ArPa 2024: inovação e diversidade marcam a feira de arte

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Divulgação

De volta à Mercado Livre Arena Pacaembu, feira ArPa conta com cinco setores

Em sua terceira edição, a ArPa Feira de Arte celebra a diversidade e a inovação no cenário da arte contemporânea, entre os dias 26 e 30 de junho de 2024, na recém-restaurada Mercado Livre Arena Pacaembu, em São Paulo. Este evento não apenas marca um ponto de encontro vital para todo o ecossistema das artes, mas também inaugura o Mercado Pago Hall, simbolizando um marco no calendário das artes visuais com novidades no projeto expositivo e em seu corpo curatorial.

“A ArPa destaca-se como um evento múltiplo, participativo e plural. Sua missão é gerar oportunidades de negócios ao aproximar galeristas, artistas, curadores, colecionadores e entusiastas das artes”, explica Camilla Bardella, diretora geral. Com uma abordagem que abrange os mais variados suportes, a feira de arte contemporânea fomenta o que há de mais instigante na cena artística, tanto nacional quanto internacional.

Além dos negócios

A curadora de arte  Ana Carolina Ralston organiza um ciclo de “Conversas” na ArPa, envolvendo diversos agentes em diálogos sobre temas variados da contemporaneidade. Esses bate-papos visam aprofundar o entendimento sobre processos criativos, sustentabilidade, tecnologia e inclusão na arte, promovendo uma troca rica de perspectivas dentro do ecossistema artístico.

Setores vibrantes da ArPa

Em sua terceira edição, a feira se desdobra em cinco setores vibrantes, cada um com sua própria identidade e curadoria especializada:

– Setor Base: Sob a liderança de Ana Carolina Ralston, explora a interconexão entre corpo, sociedade e meio ambiente.

– Setor UNI: Germano Dushá e Benedicta M. Badia apresentam estandes solo que refletem sobre questões contemporâneas.

– Setor Satélite: Curadoria de Raphael Fonseca, mergulha no universo da arte audiovisual.

– Arte em Campo: José Esparza Chong Cuy traz um espaço dedicado a esculturas, instalações e performances de grande escala.

– Setor Principal: Reúne 41 galerias nacionais e internacionais, selecionadas por um comitê de especialistas.

Confira algumas das obras:










Quando o design encontra a arte

Paralelamente à ArPa, a MADE – Mercado. Arte. Design – se destaca como uma plataforma internacional de design colecionável. Sob a direção artística de Waldick Jatobá e a curadoria de Bruno Simões, o espaço celebra a inovação e a criatividade, estabelecendo um diálogo enriquecedor entre design e arte contemporânea, ampliando assim a experiência cultural dos visitantes.

Confira conversa exclusiva com Camilla Barella a seguir: 

Denise Andrade

Camilla Barella

Forbes: O que mudou em relação à Arpa do ano passado? Quais são as novidades deste ano?

Camila Barella: Bom, este ano estamos em um espaço diferente, que será nosso espaço permanente para os próximos anos. Com essa mudança, conseguimos crescer um pouco, mantendo sempre a proposta de uma escala mais intimista e uma atmosfera mais aconchegante. Crescemos em torno de 10% o número de galerias e aumentamos também o número de galerias internacionais participantes da feira.

Também houve um crescimento das “conversas”. Qual a importância delas acontecerem para além da feira em si?

As “conversas” fazem parte da nossa visão de aprofundar o conhecimento dos visitantes. Quando eles vêm aqui, não é só para ver as obras à venda, mas também para aprender e se aprofundar na prática de cada artista. As conversas acontecem diariamente das quinze às dezoito horas, e teremos nomes como Beatriz Milhazes conversando com Anna Carolina Ralston, que é a curadora das conversas, Ayrson Heráclito com André Namitala, Jacopo Crivelli com Paulo Bruscky, entre outros.

Cada vez mais curadores, galerias e artistas internacionais estão participando da feira. Pode falar um pouco sobre isso?

Sim, faz parte da nossa missão promover esse diálogo com o mercado internacional. Nesta edição, temos dois curadores internacionais colaborando: José Esparza Chong Cuy, curador mexicano baseado em Nova York, diretor de uma instituição lá, e Benedicta M. Abadia, argentina baseada nos Estados Unidos. Além disso, Raphael Fonseca, curador do Denver Art Museum, também está colaborando conosco. Trazemos esses colaboradores para garantir um panorama global das artes visuais na feira.

Quais são os destaques de artistas e obras? Algo inédito que queira destacar?

É difícil destacar um único ponto, mas vou falar dos setores. O Setor UNI deste ano, curado por Germano Dushá em parceria com Benedicta M. Abadia, é um grande destaque. Ele trouxe uma variedade de galerias latino-americanas e caribenhas, além de galerias que nunca tinham exposto no Brasil. Artistas como Aycoobo, que está na Bienal de Veneza e nunca tinha exposto no Brasil, trazem um ineditismo ao setor. Além disso, o Setor Arte em Campo também é destacado, com esculturas e instalações no lado externo, de acesso gratuito ao público. Haverá uma performance no sábado da artista Igi Lola Ayedun, entre outros eventos. 

No Setor Principal, gostaria de destacar alguns projetos especialmente produzidos para a feira. Ana Elisa Egreja, por exemplo, produziu todas as obras deste ano para este projeto da feira. Manoela Medeiros também desenvolveu um projeto que inclui intervenções dentro do estande, fisicamente adaptadas para a feira. Esses são alguns dos pontos altos.

Veja alguns dos convidados que marcaram presença na Mercado Livre Arena Pacaembu:
























*Por Pedro Nascimento

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