A China publicou nesta sexta-feira (21) novas regulamentações para estabilizar a produção de carne bovina, uma vez que o setor enfrenta queda nos preços e grandes perdas. “Desde o início deste ano, os preços do gado vivo e da carne bovina continuaram a cair”, declarou em comunicado o Ministério da Agricultura chinês.
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Segundo o órgão, as fazendas sofreram perdas e fizeram pressão. A produção de carne bovina no maior consumidor de carne do mundo aumentou na última década, refletindo o crescimento da classe média e estimulando a expansão da produção.
O abate de vacas na China no ano passado foi de 50,2 milhões, um aumento de 19% em relação aos 42 milhões registrados em 2014. No entanto, o consumo sofreu uma queda nos últimos anos com a desaceleração da economia.
O ministério disse que instruirá as fazendas a ajustar razoavelmente a criação, eliminar o gado velho e de baixo rendimento conforme apropriado, otimizar a estrutura do rebanho e melhorar a eficiência da produção.
As principais áreas produtoras de gado de corte devem buscar ativamente o apoio de instituições financeiras, afirmou o Ministério. Para fortalecer a prevenção de doenças, o ministério disse que apoiaria fazendas de grande escala para aumentar as medidas de biossegurança e construir comunidades livres de doenças.
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O crescimento das importações de carne bovina da China também diminuiu. O país importou 2,77 milhões de toneladas de carne bovina e miudezas em 2023, um aumento de apenas 1,5% em relação ao ano anterior. A China é o principal importador de carne bovina do Brasil, respondendo por cerca de metade das exportações brasileiras.
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