Em 2023, os brasileiros gastaram cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 7,2 bilhões) na compra de imóveis em Miami, na Flórida, de acordo com os dados da Miami Realtors, instituição ligada à Associação de Corretores de Imóveis da cidade. O valor é três vezes maior do que o investido em 2022. Anualmente, o mercado de imóveis norte-americano movimenta cerca de US$ 47 trilhões.
De acordo com Alvaro Marco Coelho da Fonseca, diretor da corretora Coelho da Fonseca, os brasileiros são responsáveis por cerca de 30% da compra de imóveis ofertados por incorporadoras e construtoras na região. “Este público gosta principalmente dos empreendimentos localizados nas praias”, afirma.
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Apesar da variação do dólar vista desde o início do ano, com a cotação atingindo patamares acima dos R$ 5,40, o especialista diz não acreditar que a demanda arrefeça. “Esse público normalmente já tem o desejo consolidado em ter uma residência no exterior e é pouco afetado pela mudança da cotação. Porém, é claro que eles sempre estão buscando fazer o melhor negócio”, diz Coelho da Fonseca.
O executivo afirma que um imóvel no exterior pode ser uma reserva financeira em moeda forte, que no caso é o dólar. “Com a compra, você obtém a valorização dos seus ativos em dólar e também os protege em uma moeda mais forte, além de contar com maior estabilidade econômica”, afirma.
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O interesse desses compradores se divide em três modalidades, sendo elas: moradia permanente, casa de veraneio e investimento. Pensando nisso, a Forbes separou quatro apartamentos do portfólio da Coelho da Fonseca que estão entre os mais valiosos de Miami. Confira:
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