Mais diálogo sobre o diagnóstico e tratamento do câncer de rim

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Na próxima quinta-feira (20), a IKCC – International Kidney Cancer Coalition (Coalizão Internacional do Câncer Renal) realizará mais uma edição do Dia Mundial do Câncer de Rim. Para 2024, o tema escolhido para a campanha da entidade é “Nós precisamos ouvir”, ou “We need to listen” em inglês. Trata-se de um convite para aumentar o diálogo sobre a doença.

A campanha defende que os pacientes sejam ouvidos para que possam tomar decisões compartilhadas sobre seu diagnóstico e tratamento. Além disso, busca conscientizar sobre a desinformação, incentivando a procura por fontes confiáveis sobre o tema.

De acordo com estimativas, o câncer de rim corresponde a 3% de todos os tumores malignos. A doença é duas vezes mais comum em homens do que em mulheres, geralmente afetando pessoas entre 55 e 75 anos de idade.

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Milhares de brasileiros recebem o diagnóstico da doença no País

Os fatores de risco incluem tabagismo, obesidade, fatores hereditários e síndromes genéticas. Nas fases iniciais, o câncer de rim geralmente não apresenta sintomas.

Quando eles aparecem, os mais comuns são a presença de sangue na urina, dores na região lombar, emagrecimento, diminuição do apetite e cansaço.

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O câncer de rim é classificado em dois tipos principais: os de células claras, que são os mais comuns e correspondem a aproximadamente 80% dos casos, e os de não células claras, que englobam diversos outros tipos de câncer renal e correspondem a cerca de 20% dos casos. Esta diferenciação, e o grau de malignidade ao diagnóstico, são fundamentais para a decisão das estratégias de tratamento.

Na doença localizada as chances de cura são muito altas com a cirurgia ou com procedimentos minimamente invasivos incluindo eliminar o câncer através de agulhamento do tumor por calor ou congelamento.

Na doença mais avançada a imunoterapia pode prevenir a recidiva após a cirurgia, e quando ocorre metástases, combinação de novos remédios incluindo imunoterápicos e bloqueadores da formação de vasos sanguíneos tumorais podem até conseguir o desaparecimento completo da doença.

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O INCA – Instituto Nacional do Câncer não possui dados estatísticos atualizados sobre a incidência do câncer de rim no Brasil. Contudo, sabemos que milhares de brasileiros recebem o diagnóstico da doença no país. Eles merecem ser ouvidos e, principalmente, cuidados.

Fernando Maluf é cofundador do Instituto Vencer o Câncer e professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.

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