IGP-DI sobe mais que o esperado sob peso de alimentos, diz FGV

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O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou a alta com mais força do que o esperado em maio sob pressão de alimentos processados, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

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O IGP-DI subiu 0,87% em maio, depois de avanço de 0,72% no mês anterior, acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,69%. O resultado levou o índice a subir 0,88% em 12 meses.

Arroz em alta: alimento teve uma das maiores altas

No período, o IPA-DI (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que responde por 60% do indicador geral, subiu 0,97%, de alta de 0,84% no mês anterior.

“Nesta apuração, o IPA registrou uma notável aceleração nos preços dos alimentos processados, passando de 0,62% para 1,92%”, disse André Braz, coordenador dos índices de preços.

Ele destacou os aumentos nos preços de componentes essenciais da cesta básica, como arroz (de -2,59% para 3,40%), café (de 0,01% para 1,36%), carne bovina (de 0,80% para 2,40%), carne de aves (de 0,40% para 2,07%) e leite (de 0,55% para 7,37%).

A alta de 1,74% nos preços de Materiais e Equipamentos para a Manufatura em maio, de 0,75% antes, também pesou no IPA.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) — que responde por 30% do IGP-DI — mostrou que a pressão aos consumidores aumentou ao acelerar a alta a 0,53% em maio, de 0,42% em abril.

Duas das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (-1,24% para 0,87%) e Despesas Diversas (0,13% para 0,21%).

O INCC (Índice Nacional de Custo de Construção), por sua vez, registrou aceleração da alta a 0,86% em maio, de 0,52% antes.

O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência.

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