“A trajetória até a liderança demanda coragem”: executivas comentam desafios do C-Level

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Rio2C

Helena Bertho, Camila Moura, Daniela Cachich e Gabriela Comazzetto falam de liderança no Forbes Brands&Co Rio2C

Ouvir uma grande executiva falar das dificuldades que enfrentou na sua carreira ajuda a entender que os erros são tão importantes quanto os acertos. “Eu errei muito na minha trajetória, mas os meus erros me fortaleceram. Quando estamos em um cargo de liderança, as pessoas esquecem que existem coisas que deram errado”, disse Daniela Cachich, presidente de Beyond Co da Ambev na América do Sul, durante o Forbes Brands&Co, oferecido por Petrobras e Samsung TV Plus, realizado no Rio2C, nesta terça-feira (4).

Helena Bertho, diretora global de diversidade e inclusão do Nubank, mediou a conversa que também contou com Gabriela Comazzetto, general manager de global business solutions do TikTok para a América Latina, e Camila Moura, fundadora da Interage Cultural.

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No painel, as executivas contaram como se prepararam para assumir suas respectivas posições. Questionadas sobre o início das suas carreiras, compartilharam histórias semelhantes sobre coragem. “Cheguei até aqui por acreditar em mim e trabalhar muito duro, sempre com confiança”, conta Comazzetto.

Como as carreiras dificilmente são lineares, Camila Moura, fundadora da Interage Cultural, conta como foi sua transição de carreira. “Dentro do mercado financeiro, comecei a trabalhar com projetos de impacto social, com a missão de conectar empresas a projetos, o que foi difícil no início. Depois de um tempo, já com a expertise dessa área, eu fui empreender.”

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Inovação e diversidade na liderança

“Como manter uma liderança inovadora e relevante para o negócio?”, essa foi uma das pautas levantadas por Helena Bertho no painel. As C-Levels concordaram que a diversidade é um fator relevante para alcançar esse objetivo.

“Como responsável pelo núcleo de inovação, preciso de perspectivas diferentes, de olhares diferentes”, disse Cachich. “No Brasil, pessoas negras e mulheres representam uma maioria quantitativa. Do ponto de vista de negócio, não ter representantes dessas minorias sociais dentro da empresa, seria como dizer ‘eu não quero vender para metade do país.’”

Comazzetto também reforçou a importância da diversidade para ir além no universo profissional. “Não quero trabalhar com pessoas iguais a mim. Para ter um time inovador, preciso de pessoas de diferentes segmentos, com diferentes histórias e desejo de aprender.”

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