A inflação nos Estados Unidos não desacelerou em abril, um sinal preocupante para o Federal Reserve, que sugere que o ritmo elevado no aumento dos preços pode durar por mais tempo do que o esperado, lançando dúvidas sobre quando será possível cortar os juros.
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O índice PCE aumentou 0,3% no mês passado, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira, igualando o dado de março.
Na base anual, o índice PCE subiu 2,7%, após avançar o mesmo valor em março. Os resultados tanto para o mês quanto para o ano vieram em linha com as projeções de economistas consultados pela Reuters
O índice PCE é uma das medidas de inflação monitoradas pelo banco central dos EUA para sua meta de 2%. Leituras mensais de 0,2% ao longo do tempo são necessárias para trazer a inflação de volta à meta.
O Fed tem mantido sua taxa básica de juros na faixa de 5,25% a 5,50% nos últimos 10 meses e tem sido prejudicado por três meses de inflação e leituras do mercado de trabalho mais fortes do que o esperado de janeiro a março, após números mais encorajadores no quarto trimestre do ano passado.
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No início deste mês, entretanto, as leituras dos ganhos mensais de empregos em abril e o índice de preços ao consumidor pareceram proporcionar algum alívio para o Fed. O crescimento do emprego nos EUA atingiu o nível mais baixo em seis meses e os preços ao consumidor aumentaram menos do que o esperado.
O Fed aumentou os custos dos empréstimos em 525 pontos-base desde março de 2022, em uma tentativa de esfriar a demanda em toda a economia. Inicialmente, os mercados financeiros esperavam que o primeiro corte nos juros ocorresse em março, o que foi adiado para junho e agora para setembro.
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