Iniciativa global da Cartier premia brasileira fundadora da Linus

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“Negócios de impacto e com propósito podem ser lucrativos”, diz Isabela Chusid, fundadora da Linus, que ficou em 2º lugar na categoria América Latina e Caribe

A brasileira Isabela Chusid, Forbes Under 30 e fundadora da Linus, primeira sandália de plástico vegano nacional, é uma das vencedoras do Cartier Women’s Initiative, prêmio global voltado a empreendedoras de negócios de impacto social e ambiental, deste ano. “Estou muito feliz e honrada, primeiro por ter tido a chance de passar essa última semana com mulheres tão inspiradoras, mas ainda mais por mostrar a nível global que negócios de impacto e com propósito podem ser lucrativos”, diz a empreendedora, diretamente de Shenzhen, na China, onde aconteceu a premiação nesta quarta-feira (22).

Isabela ficou em 2° lugar na categoria América Latina e Caribe da premiação, que também homenageou com o 1º lugar a peruana Marlene Molero Suàrez, fundadora da Elsa by Gender Lab, que ajuda empresas a prevenir o assédio sexual no ambiente de trabalho. E, em 3º, a colombiana Mercedes Bidart, criadora da Quipu, plataforma que facilita o acesso de microempresas a crédito.

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Com um único modelo e uma identidade de marca voltada para o público jovem, Isabela captou uma comunidade de clientes que buscam produtos sustentáveis com design. Ela fundou a Linus aos 23 anos, em 2018, e já expandiu a marca para países da Europa, Oceania e América Latina. “Esse reconhecimento vai acelerar o nosso momento atual de expansão internacional e nos ajudar a nos tornarmos referência no mercado global de lifestyle sustentável.”

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Brasileiras premiadas pela Cartier

Criado em 2006, o Cartier Women’s Initiative Awards, programa global da maison francesa, seleciona e premia mulheres empreendedoras de diferentes países e setores à frente de negócios de impacto social, ambiental e econômico. “Nos últimos anos, tivemos ao menos uma brasileira entre as finalistas”, diz Tatiana Pimenta, fundadora da Vittude, plataforma de saúde mental para empresas, e premiada pela iniciativa da Cartier em 2019 na categoria América Latina e Caribe.

No ano passado, Emily Ewell, CEO e cofundadora da marca brasileira de calcinhas absorventes Pantys, ficou em primeiro lugar, recebendo US$ 100 mil, além de mentoria para impulsionar o negócio. “Precisamos que mais brasileiras conheçam o prêmio e possam se beneficiar não só do dinheiro, mas de todas as oportunidades, com cursos e networking”, diz Tatiana, citando que a América Latina é a região com menos inscrições no mundo.

Divulgação/Cartier

Emily Ewell em premiação da Cartier em 2023

Nesta edição, além da fundadora da Linus, outra brasileira participou da cerimônia. Ninna Granucci, fundadora e CEO da Green Spot Technologies, baseada em Toulouse, na França, foi uma das finalistas na categoria de tecnologia.

A Cartier seleciona 33 empreendedoras para representar as três melhores iniciativas e negócios para cada um dos nove prêmios regionais e para as duas premiações temáticas. Além do prêmio em dinheiro para as três melhores colocadas, todas as participantes recebem um programa de mentoria e cursos de liderança em negócios.

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