Centenas de pessoas morreram, após uma série de inundações avassaladoras no Brasil, Afeganistão e Indonésia. Os desastres concentrados nas duas últimas semanas foram provocados por fortes tempestades e inundações no Brasil, Quênia e Tanzânia, e que devastaram Dubai e Omã.
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Pelo menos 315 pessoas morreram e mais de 1.600 ficaram feridas depois que uma série de enchentes mortais atingiu a província de Baghlan, no norte do Afeganistão, informou a Reuters, citando a agência de refugiados do país controlada pelo Taleban.
Pelo menos 51 das vítimas eram crianças, confirmou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no domingo (12), depois de fortes chuvas terem destruído cerca de 3.000 casas na província de Baghlan, bem como 300 nas vizinhas províncias de Takhar e Badakhshan.
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Na Indonésia, chuvas torrenciais, um fluxo de lava fria do vulcão em erupção Monte Merapi e deslizamentos de terra devastadores fizeram com que um rio transbordasse, inundando aldeias na ilha de Sumatra, no sábado (11) e domingo (12). Trinta e sete pessoas morreram e mais de uma dúzia foram dadas como desaparecidas, informou a Associated Press, citando a Agência Nacional de Gestão de Desastres da Indonésia.
Inundações e deslizamentos de terras na África Oriental estão atingindo quase um milhão de pessoas no Burundi, no Quênia, na Somália e na Tanzânia. Chuvas fortes na região, exacerbadas pelo fenômeno climático El Niño de 2023-24, causaram a perda de centenas de vidas. A região foi afetada por um volume de chuvas sem precedentes.
No Brasil, as inundações mortais continuam a devastar o Rio Grande do Sul, onde o número de mortos subiu para 143 no domingo (12), disse o governo brasileiro. As enchentes, que começaram em 29 de abril, deslocaram mais de 500 mil pessoas no sul do estado em 446 municípios, e 81.285 residentes vivem em abrigos.
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