A Síntese de Indicadores Sociais 2023, pesquisa realizada pelo IBGE anualmente para analisar a qualidade de vida dos brasileiros sob a perspectiva das desigualdades sociais, evidenciou que mais de 2,5 milhões de mulheres não trabalharam formalmente pois precisaram cuidar de outras pessoas e de afazeres domésticos.
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Não obstante, o número de domicílios com mães solo no Brasil cresceu para 11,3 milhões nos últimos dez anos, de acordo com um estudo publicado pela FGV em maio de 2023. Enquanto isso, dados apontam que 97% das mães brasileiras se sentem sobrecarregadas quase todos os dias da semana (USP).
Estes são apenas alguns dos motivos pelos quais as brasileiras estão adiando a maternidade — o número de nascimentos no Brasil caiu 13% em 2022, com alta entre as mulheres com mais de 40 anos.
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Patricia Travassos, diretora dos documentários “Inovar é um parto” (2022), “Ecossistemas de Inovação” (2023) e autora do livro “Minha mãe é um negócio”, reflete sobre o papel da tecnologia na vida das mães brasileiras: “O mundo digital abriu portas para que mulheres pudessem trabalhar de maneira remota, com mais flexibilidade e tempo para os filhos. Além de democratizar o acesso a plataformas e conteúdos que podem ajudar na educação das crianças, seja com uma dúvida durante o dever de casa ou com as conexões com outras mulheres e redes de apoio.”
Conheça mães que transformaram sua relação com a maternidade por meio da tecnologia:
O post “Eu sou uma mãe mais presente”: como a tecnologia está redefinindo a maternidade de mulheres brasileiras apareceu primeiro em Forbes Brasil.