O Brasil pode se considerar um país livre de febre aftosa sem vacinação e buscará o reconhecimento deste status pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), para sua carne ter acesso a mercados mais exigentes, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta quinta-feira (2).
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“A partir do reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal, e iremos ainda fazer este processo até o começo do ano que vem, nós vamos poder vender com certeza para Japão, Coreia, do Sul, que são (mercados) mais remuneradores”, disse o ministro, em uma transmissão por canal do governo.
Segundo ele, a partir do momento em que Brasil seguiu procedimentos para se declarar livre da febre aftosa sem vacinação, o país dá passo importante para tal reconhecimento global.
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O país, dono do maior rebanho bovino comercial do mundo, é também o maior exportador de carne bovina, tendo a China como o maior importador de seu produto, seguida pelos Estados Unidos.
Mas o fato de muitos Estados ainda serem livre de aftosa, mas com vacinação, isso limita o comércio com alguns países.
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Em março, o Ministério da Agricultura publicou uma portaria, com validade a partir desta quinta-feira, reconhecendo 16 Estados e o Distrito Federal como áreas livres de febre aftosa sem vacinação, ampliando o número de entes federativos com este status.
A febre aftosa, que não é registrada no país há muitos anos, embora tenha sido um problema sanitário no passado, geralmente ataca rebanhos de animais com casco fendido, como bovinos. A doença reduz a produtividade dos rebanhos.
Segundo o ministro, “a retirada da vacina de febre aftosa não é o fim do processo”, mas sim o “início de outro em que o Brasil troca de patamar para um grupo de elite”.
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