Nos últimos anos, temos observado uma aceleração significativa nas transformações do mercado de trabalho, especialmente impulsionada pela pandemia e pela introdução de novas tecnologias, com destaque para a inteligência artificial generativa.
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De acordo com dados do Gartner, estima-se que 80% das empresas terão utilizado APIs de modelos de IA generativa até 2026. Essa projeção evidencia o contínuo crescimento da IA e sua presença cada vez mais marcante no ambiente corporativo.
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Neste contexto de mudanças rápidas, a liderança também está passando por uma transformação importante. No próximo ano, os executivos continuarão se adaptando à nova realidade do mercado, pois se destacarão aqueles capazes de se ajustar a qualquer situação, ou seja, os mais resilientes.
O ambiente de trabalho na nova economia demanda uma liderança que vá além de simplesmente instruir equipes. Líderes eficazes devem inspirar, incentivar e ensinar a enfrentar desafios e celebrar vitórias, criando um ambiente confiável e seguro para todos. A missão dos líderes vai além dos resultados, sendo crucial agregar valor ao grupo.
As grandes lideranças são reconhecidas pela empatia e colaboração. Em 2024, será essencial reforçar o foco em ajudar e fazer a diferença, indo além das metas estabelecidas. Habilidades interpessoais, como comunicação eficaz, empatia, resolução de conflitos e capacidade de inspirar, são tão cruciais quanto as competências técnicas. Líderes devem ser exemplos na resolução eficiente de desafios humanos e de temas complexos dentro do ambiente de trabalho.
Nesse contexto, ressalta-se a importância de os líderes saberem quando e como ajustar estratégias. Em um mercado dinâmico, a liderança deve ser adaptável a diversas situações, evitando a estagnação. Isso requer uma compreensão aguçada do mercado, uma avaliação realista das capacidades da empresa e uma visão prospectiva.
Líderes com interesses variados tendem a ser mais criativos. Ser curioso não é apenas uma qualidade, mas uma necessidade. Quanto mais diversificados os interesses, mais rico se torna o repertório. É importante explorar novas possibilidades com as equipes, sejam ideias, iniciativas ou planos. Explorar é descobrir e evoluir.
Para 2024, é crucial que a liderança busque o desconforto e que esteja disposta a enfrentar desafios e aprender com eventuais fracassos. A zona de conforto pode gerar estagnação e resistência às mudanças. Portanto, incentive sua equipe a adotar novos métodos, abordagens e a buscar o aprendizado contínuo.
Por fim, celebrar conquistas vai além de aplaudir resultados. Comemorar é uma maneira de aprender com o que funciona, reconhecer ideias e atitudes vencedoras, fortalecendo o compromisso com valores e o espírito de trabalho em equipe. Valorize cada membro da equipe pelo que são, não apenas pelo que fizeram ou conquistaram.
Marcelo Ciasca é CEO da Stefanini Brasil
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