Em 2023, a popularidade de aplicativos de inteligência artificial generativa (como o ChatGPT) provocou uma corrida entre as empresas para implementar os mais recentes avanços em IA. Um ano depois, a loucura continua.
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No entanto, uma nova economia tecnológica surgiu para ajudar os negócios com seus aplicativos, serviços e produtos alimentados por IA nos últimos meses. Esta mudança ficou evidente na composição da sexta edição da lista “IA 50”, produzida pela Forbes em parceria com Sequoia e Meritech Capital, que reconhece as empresas de inteligência artificial mais promissoras do mundo.
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As possibilidades de uso para IA em 2024 são amplas e abrangentes, como fica imediatamente evidente pelas três maiores empresas da lista deste ano em termos de valoração. A OpenAI (US$ 86 bilhões) conta com clientes que vão do Morgan Stanley ao governo da Islândia, enquanto seu rival Anthropic (US$ 18,4 bilhões) é usado pela Bridgewater e pelo Boston Consulting Group. A Databricks (US$ 43 bilhões) vende seu software de análise de dados e implantação de IA para a Shell e o Serviço Postal dos Estados Unidos.
Elas também capturaram a atenção dos investidores do Vale do Silício em um momento em que o mercado de captação de recursos continua representando dificuldades para outros setores antes promissores. As empresas do AI 50 deste ano levantaram um total de US$ 34,7 bilhões em financiamento. Quase um terço desse total vem da OpenAI, graças aos US$ 10 bilhões da Microsoft. Outras empresas ascendentes atuam com pesquisas no campo da inteligência artificial, como a Anthropic ($7,7 bilhões arrecadados), Cohere ($445 milhões) e Mistral AI ($528 milhões).
Por baixo delas estão uma série de ferramentas de infraestrutura que estão ajudando as empresas a implementar a tecnologia. Muitas, como Baseten, LangChain e Unstructured, estreiam no AI 50 após celebrar métricas de crescimento explosivo em 2023.
Outras formas de desenvolvimento de IA também estão ganhando tração. Considere a Anduril, que levantou US$ 2,8 bilhões para tecnologia de defesa; a Insitro, que acumulou uma reserva de caixa de US$ 643 milhões para descoberta de medicamentos; ou a Figure AI, que arrecadou US$ 754 milhões para criar robôs humanoides.
E, claro, existem empresas que estão integrando perfeitamente os mais recentes avanços em IA nos seus próprios aplicativos. A Abridge usa reconhecimento de voz e sumarização de linguagem para fornecer documentação automatizada de sua visita ao consultório médico. O Notion está avançando para desbancar o Google Workspace ou o Microsoft Office, enquanto a Perplexity quer reinventar o mecanismo de busca.
O setor de inteligência artificial nunca foi tão competitivo. A Forbes recebeu cerca de 1.900 inscrições este ano, mais que o dobro do ano passado. Os candidatos não pagam taxas para serem considerados e são julgados por seu potencial comercial e uso técnico de IA por meio de um algoritmo quantitativo e painéis de julgamento.
As empresas também são incentivadas a compartilhar dados sobre diversidade, e nossa lista visa promover um ecossistema de startups mais equitativo. Mas as disparidades continuam nítidas na indústria. Apenas 12 empresas têm cofundadoras mulheres, o mesmo número do ano passado.
Conheça 5 empresas novatas na lista deste ano:
Clique aqui para conferir a lista completa no site da Forbes US.
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