O mundo dos bilionários está em alta, com a Forbes encontrando um recorde de 2.781 deles neste ano, com um valor total recorde de US$ 14,2 trilhões (R$ 71,8 trilhões). Com muitos mercados em alta, o aumento da riqueza fez com que 265 pessoas se tornassem bilionárias no último ano, um aumento em relação aos 150 novos bilionários em 2023.
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Esses novos rostos incluem uma lenda da moda, um membro do Hall da Fama da NBA e uma estrela pop muito famosa. Eles comandam coletivamente US$ 510 bilhões (R$ 2,58 bilhões) em riqueza, ou US$ 1,9 bilhão (R$ 9,6 bilhões) em média, e são originários de 32 países.
Mais uma vez os Estados Unidos lideram o grupo, com 67 americanos se juntando às fileiras. O mais rico entre eles é Todd Graves, o fundador da cadeia de fast-food Raising Cane’s, cuja fortuna é estimada em US$ 9,1 bilhões (R$ 46 bilhões). A China mantém a segunda posição, quase dobrando seu número de novos bilionários em relação ao ano passado para 31.
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Os mais ricos são Maggie Gu, Molly Miao e Ren Xiaoqing (cada um com patrimônio estimado em US$ 4,2 bilhões, ou R$ 21,3 bilhões), que co-fundaram a Shein, gigante da moda rápida da Geração Z. Enquanto isso, a Índia adicionou 25 bilionários, incluindo Renuka Jagtiani, com US$ 4,8 bilhões (R$ 24,3 bilhões), a diretora executiva do conglomerado de comércio eletrônico Landmark Group, fundado por seu falecido marido Micky Jagtiani, que morreu em maio de 2023.
O novo bilionário mais rico de todos é Andrea Pignataro, da Itália. Ex-negociador de títulos da Salomon Brothers, ele lançou a empresa de software financeiro com sede em Londres, ION Group, em 1999, e a expandiu por meio de aquisições, tornando-se um grande concorrente da Bloomberg LP e da FactSet. Pignataro, de 53 anos, tem uma fortuna estimada em US$ 27,5 bilhões (R$ 139 bilhões), graças ao ION Group e a outros investimentos que incluem a propriedade Canouan Estate, com 520 hectares, uma coleção expansiva de vilas de luxo e hotéis no paraíso caribenho de São Vicente e Granadinas.
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As mulheres mais ricas a se juntarem às fileiras este ano são Sofia Högberg Schörling e sua irmã Märta Schörling Andreen. As duas filhas do magnata sueco dos investimentos, Melker Schörling, que faleceu no final de 2023, têm patrimônios líquidos estimados em US$ 5,6 bilhões (R$ 28,3 bilhões) cada. Elas estão entre as 46 mulheres que se tornaram bilionárias no último ano.
A nova integrante mais famosa é, é claro, Taylor Swift, cuja turnê mundial Eras Tour, em cinco continentes e recorde de vendas, é a primeira a superar US$ 1 bilhão (R$ 5,06 bilhões) em receita. A estrela pop de 34 anos acumulou uma fortuna estimada em US$ 1,1 bilhão (R$ 5,57 bilhões), com base nos ganhos da turnê, no valor de seu catálogo musical e em seu portfólio imobiliário. Swift é a primeira cantora a alcançar status de 10 dígitos exclusivamente com suas músicas e performances.
A lenda da NBA e empresário Earvin “Magic” Johnson também é novo este ano, com um patrimônio líquido estimado em US$ 1,2 bilhão (R$ 6,07 bilhões), graças a investimentos em equipes esportivas profissionais, cinemas, franquias da Starbucks, imóveis e cuidados de saúde. E o estilista francês Christian Louboutin, o homem por trás dos icônicos sapatos de salto alto com sola vermelha, junta-se às fileiras com uma fortuna estimada em US$ 1,2 bilhão (R$ 6,07 bilhões).
Aos 19 anos de idade, a brasileira Livia Voigt não é apenas a mais jovem recém-chegada deste ano, mas também a bilionária mais jovem do mundo. (Anteriormente, o mais jovem era Clement Del Vecchio, herdeiro da marca de óculos da Itália, que é apenas dois meses mais velho.) Livia e sua irmã mais velha, Dora Voigt de Assis, herdaram cada uma uma fortuna de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,57 bilhões) com base em suas participações na fabricante de turbinas WEG, que foi cofundada por seu avô, o falecido Werner Ricardo Voigt (falecido em 2016).
Mais da metade dos novatos deste ano são bilionários autodidatas, o que significa que fundaram as empresas que os tornaram ricos em vez de herdar suas fortunas. O mais jovem dos novatos autodidatas é Shunsaku Sagami, do Japão, fundador da empresa de consultoria com sede em Tóquio, M&A Research Institute, que utiliza inteligência artificial para encontrar compradores para empresas. O jovem de 33 anos, formado pela Universidade de Kobe, agora vale uma estimativa de US$ 1,9 bilhão (R$ 9,6 bilhões).
O setor manufatureiro é a rota mais proeminente para a nova riqueza este ano, com 46 novos bilionários, incluindo Anil Gupta, da Índia, presidente da KEI Industries, uma empresa sediada em Delhi que ele herdou de seu pai e expandiu para se tornar um fabricante de fios de aço inoxidável e cabos de energia. A empresa listada no Luxemburgo exporta para mais de 55 países. Outro rosto novo na fabricação é Nicholas Howley, que cofundou a fabricante de peças de avião TransDigm, que foi listada na bolsa em 2006. Sua fórmula: adquirir empresas que sejam as únicas a fabricar determinadas peças de avião e, em seguida, aumentar os preços. Howley vale uma estimativa de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,57 bilhões).
O setor de tecnologia representa 38 novos participantes, o segundo mais, atrás da manufatura. A alta demanda por chips de computador e o aumento do interesse em inteligência artificial generativa ajudaram a impulsionar as ações da empresa de infraestrutura de TI Super Micro Computer, tornando seu cofundador e CEO, Charles Liang, o novo mais rico do setor de tecnologia, com patrimônio líquido estimado em US$ 6,1 bilhões (R$ 30,87 bilhões). Haluk Bayraktar, da Turquia, construiu uma fortuna de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,57 bilhões) como CEO da fabricante de drones militares Baykar Defense. Seu irmão Selçuk, que dirige a empresa com ele e que é genro do presidente turco Recep Erdoğan, também é um novo bilionário. Seu mais famoso produto, o Bayraktar, foi usado com tanto sucesso pelas tropas ucranianas que inspirou uma música popular.
Entre os 37 novos bilionários com fortunas em finanças e investimentos estão: Seth Boro, Scott Crabill e Holden Spaht, todos sócios-gerentes da empresa de private equity Thoma Bravo, que têm patrimônio líquido estimado em US$ 3,3 bilhões (R$ 16,7 bilhões) cada. Com o aumento do bitcoin, os novatos do setor de criptomoedas incluem Giancarlo Devasini, da Itália, um ex-cirurgião plástico por trás da Tether, conhecida por emitir o USDT, a stablecoin de criptomoeda mais popular do mundo. A Forbes estima que Devasini tenha um patrimônio líquido de US$ 9,2 bilhões (R$ 46,5 bilhões). Três outros executivos da Bitfinex, Stuart Hoegner (com patrimônio líquido estimado em US$ 2,5 bilhões ou R$ 12,65 bilhões), Jean-Louis van der Velde e Paolo Ardoino também se juntam às fileiras, ambos com US$ 3,9 bilhões (R$ 19,7 bilhões).
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