A colheita de soja da safra 2023/24 do Brasil havia atingido na última quinta-feira 74% da área cultivada, avanço semanal de cinco pontos percentuais em meio a chuvas que têm dificultado os trabalhos no centro-norte do país, informou nesta segunda-feira a AgRural.
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O ritmo do trabalho está atrás dos 76% registrados no mesmo período do ano passado. Até a semana anterior, o atraso era de um ponto percentual na comparação com 2023.
“A semana foi marcada por preocupação em parte do centro-norte do país, onde as chuvas têm dificultado o avanço da colheita e aumentado os problemas de qualidade dos grãos em algumas áreas”, disse a AgRural em nota.
No Rio Grande do Sul, em contrapartida, as precipitações diminuíram “significativamente, mas ainda sem ameaçar as lavouras em enchimento de grãos, já que há umidade no solo”.
“Mas é importante que chova em breve para que as áreas mais tardias do Estado não tenham a produtividade prejudicada”, acrescentou a AgRural.
A consultoria afirmou que a segunda safra de milho do Brasil termina março com “divisão clara” entre áreas em boas condições e outras com problemas.
“Com a semeadura da safrinha 2024 de milho finalizada no centro-sul do Brasil, o foco dos produtores agora é no efeito do clima sobre o desenvolvimento e o potencial produtivo das lavouras”, destacou.
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Segundo a AgRural, no momento, as áreas que contam com melhores condições climáticas são Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, norte de Mato Grosso do Sul e norte de São Paulo, enquanto as que vêm sofrendo com o calor e a irregularidade das chuvas são Paraná, sul de Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo.
“Nessas últimas áreas, perdas de produtividade já são dadas como certas pelos produtores”, comentou.
A colheita do milho verão 2023/24 chegou na quinta-feira a 82% da área cultivada no centro-sul, contra 75% uma semana antes e 64% um ano atrás, segundo dados da AgRural.
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