Vale enfrenta processo holandês de US$3,8 bilhões sobre desastre de Mariana

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Totem com logo da Vale – Foto: Washington Alves – Reuters

O rompimento da barragem na cidade de Mariana causou um gigantesco deslizamento de lama que matou 19 pessoas e poluiu o Rio Doce.

As vítimas do rompimento da barragem de Mariana (MG), em 2015, estão buscando cerca de 3 bilhões de libras esterlinas (US$ 3,8 bilhões) em compensação das empresas de mineração Vale e Samarco, em uma nova ação judicial lançada na Holanda, disseram seus advogados na terça-feira (19).

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A indenização é solicitada em nome de quase  mil empresas e mais de 77 mil indivíduos atingidos pelo desastre, em uma ação holandesa movida pela Stichting Ações do Rio Doce, uma fundação holandesa sem fins lucrativos.

O processo foi apresentado na Holanda pela empresa holandesa Lemstra Van der Korst e pela empresa britânica Pogust Goodhead, que anteriormente apresentou um processo semelhante na Grã-Bretanha contra a empresa de mineração australiana BHP.

A Vale, que é proprietária da Samarco em conjunto com a BHP, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O rompimento da barragem na cidade de Mariana causou um gigantesco deslizamento de lama que matou 19 pessoas e poluiu o Rio Doce, comprometendo o curso d’água até sua foz no Oceano Atlântico.

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Um juiz federal brasileiro de primeira instância determinou este ano que a Vale, a BHP e sua joint venture Samarco devem pagar  R$ 47,6 bilhões em indenizações pelo rompimento da barragem.

Essa decisão não se aplica a vítimas individuais, disse Pogust Goodhead em janeiro.

O processo foi aberto na Holanda contra a Vale e a Samarco Iron Ore Europe BV, subsidiária holandesa da Samarco.

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