O bitcoin recuava para o menor nível em cerca de uma semana nesta sexta-feira, com investidores realizando lucros do rali que fez a criptomoeda renovar máximas históricas, em ajuste endossado por dados de inflação nos Estados Unidos que reduziram as perspectivas de cortes de juros mais cedo.
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O bitcoin caía 3,1%, a US$ 68.482 , tendo chegado a US$ 65.584 na mínima até o momento. O movimento ocorria após atingir US$ 73.803,25 na véspera, novo recorde pelo quarto dia consecutivo.
“O bitcoin tem um histórico estabelecido de se tornar volátil e implacável depois de atingir (um) recorde”, disse Matt Simpson, analista de mercado sênior do City Index. “E não só atingiu recentemente uma nova máxima, mas parece que o (Federal Reserve) não será tão ‘dovish’ quanto os operadores esperavam.”
Dados divulgados na quinta-feira mostraram que, embora as vendas no varejo dos EUA tenham se recuperado menos do que o esperado em fevereiro, os preços ao produtor aumentaram mais do que o esperado no mês passado.
As divulgações vieram na esteira dos dados de preços ao consumidor nos EUA divulgados no início da semana, que apontaram para pressões inflacionárias ainda persistentes.
Os mercados reagiram reduzindo as chances de um ciclo de flexibilização do Fed começando em junho, com os futuros de juros apontando agora para uma chance de cerca de 60% de um corte nas taxas naquele mês, abaixo dos cerca de 74% de uma semana atrás, de acordo com a ferramenta CME FedWatch.
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Um cenário de taxas mais altas por mais tempo, especialmente nos EUA, é normalmente ruim para ativos sensíveis ao risco, como as criptomoedas.
Ainda assim, o bitcoin mantém uma valorização em torno de 60% no acumulado do ano, ajudado por um frenesi cripto impulsionado por fluxos para ETFs de bitcoin à vista nos EUA e perspectivas de que as taxas de juros globais serão mais baixas até o final do ano.
O ether, a segunda maior criptomoeda, recuava 3,44%, para US$ 3.710,6
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