Audemars Piguet traz obra comissionada pela primeira vez ao Brasil

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Vista da instalação “Topografia da Memória”, dezembro de 2023

A Pinacoteca de São Paulo apresenta Topografia da Memória, de 16 de março a 28 de julho de 2024. Comissionada pela Audemars Piguet Contemporary em 2023 e com curadoria convidada de Thiago de Paula Souza, a instalação é a maior obra inteiramente em cerâmica produzida pela artista Salissa Rosa, marcando a primeira vez que a marca de relógios de luxo suíça traz uma de suas obras comissionadas para o Brasil. 

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Antes de viajar para São Paulo, a obra foi inaugurada na Rotunda do Collins Park, em Miami, durante a Art Basel Miami Beach em dezembro de 2023. Essa foi a primeira vez que a artista fez uma exposição individual nos Estados Unidos. A exposição Topografia da Memória na Pinacoteca coincidirá com a SP-Arte, que acontece de 3 a 7 de abril de 2024.

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“Topografia da Memória” é composta por mais de 100 peças de cerâmica feitas à mão, produzidas a partir de barro coletado

Com Topografia da Memória, Sallisa Rosa (nascida em Goiânia em 1986) criou uma paisagem imersiva que nos convida à contemplação e a um encontro físico com a matéria. Fazendo referência às flutuações do nosso ambiente natural, a obra modular evoluiu desde sua primeira versão em Miami para ativar o espaço singular da recém-inaugurada ala da Pinacoteca que é dedicada à arte contemporânea: a Pina Contemporânea.

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Instalada em uma galeria com grandes janelas, a instalação incorpora a luz natural e vistas da paisagem circundante, conectando as cerâmicas à terra e aos elementos dos quais foram feitas. As esculturas no chão têm a forma de estalagmites e lembram uma caverna, enquanto as esculturas penduradas no teto são esféricas, com sua disposição lembrando um planetário, abraçando simbolicamente tanto o mundo subterrâneo quanto o cosmos infinito.

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A obra foi comissionada pela Audemars Piguet Contemporary, cuja equipe curatorial trabalhou em estreita colaboração com o curador convidado Thiago de Paula Souza

Compostas de barro coletado à mão na área metropolitana do Rio de Janeiro, cada escultura foi queimada a 800 graus Celsius em um forno a lenha situado em uma vala subterrânea, proporcionando uma materialidade precisa que se conecta diretamente à terra. O processo de Sallisa convida os visitantes a reconsiderar sua relação com a memória, a terra e o ambiente como locais de cultura e identidades. 

 

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