Entenda os riscos do “desafio do chroming” nas redes sociais

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A exposição prolongada a essas substâncias tóxicas pode levar à perda de memória, redução do QI, dificuldade de concentração e julgamento prejudicado

O desafio do “chroming” tem sido praticado por crianças e jovens usuários de redes sociais, levantando um alerta entre especialistas e responsáveis. A prática envolve a inalação de substâncias químicas perigosas presentes em produtos como removedor de esmalte, spray de cabelo, desodorante em aerossol, fluido de isqueiro, gasolina e tinta em spray, como forma de uso recreativo de drogas.

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De acordo com o Centro Americano de Dependência Química, essa prática pode resultar em um breve “efeito eufórico”, mas é considerada “perigosa” e pode causar tontura, vômito, insuficiência cardíaca e danos cerebrais. A exposição prolongada a essas substâncias tóxicas pode levar à perda de memória, redução do QI, dificuldade de concentração e julgamento prejudicado.

Segundo relatório do centro, esse desafio está cada vez mais comum entre os jovens. Em 2015, cerca de 684 mil adolescentes entre 12 e 17 anos inalaram substâncias tóxicas.

Tommie-Lee Gracie Billington, de 11 anos, foi encontrado morto na casa de um amigo no sábado (2), no Reino Unido, após participar do desafio. Billington sofreu uma suspeita de parada cardíaca e sua avó, Tina Burns, afirmou que ele participou da “moda do TikTok ‘chroming‘” durante uma festa do pijama. “Eu farei o melhor que puder para garantir que seu nome e seu rosto bonito se tornem a razão pela qual a vida de outras crianças será salva e outras famílias não terão que sofrer essa dor profunda”, disse Burns.

O chroming resultou na morte de outros jovens nos últimos anos. Em março de 2023, a adolescente australiana Esra Haynes teve uma parada cardíaca durante uma festa do pijama de uma amiga, após participar do desafio. Haynes inalou substâncias de um desodorante em aerossol, o que causou danos cerebrais graves e resultou em seu falecimento.

O TikTok proibiu que resultados de pesquisa aparecessem para “desafio do chroming”. No entanto, os vídeos postados na plataforma em fevereiro ultrapassam 700 mil visualizações e a prática apareceu em outras plataformas de mídia social.

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