Em um país onde o espírito empreendedor palpita no coração de mais de 93 milhões de almas brasileiras, o ensino inovador corporativo surge não apenas como um complemento, mas como um pilar fundamental para esta jornada. Ao mesmo tempo, aprender a empreender pode ser uma caminhada tortuosa, principalmente para aqueles que decidem seguir acompanhados de “experts” que oferecem soluções padronizadas.
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Conclusão desse cenário: empreendedores frustrados com seus resultados e que perdem dinheiro tentando salvar o seu negócio porque seguiram um padrão e não uma análise singular de seu negócio. Diante disso, muitos fundadores de empresas pedem socorro contra a conformidade e a mediocridade que têm assolado o ecossistema de educação empreendedora.
“Não queremos ser adestrados. Precisamos mesmo é de pensamento crítico próprio!”: este é o incômodo que ecoa nos meus ouvidos e nos ouvidos de mais de 67% da população adulta brasileira que representa futuros potenciais empreendedores.
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A pegadinha para o dono do negócio que busca conhecimento está nos detalhes. Em plena economia da atenção, uma era em que a luta diária por cinco minutinhos de cada pessoa é ouro, ser especialista se tornou o pilar básico para ganhar visibilidade e autoridade — só que é muito fácil ser um “profissional” que cria listas predeterminadas e apresenta a sua solução como única para diferentes nichos de mercado, sem se dar ao trabalho de entender a realidade de cada empresa e empresário.
De onde eu venho não é assim que funciona. Nós empreendedores sabemos que não existe apenas uma resposta para todo mundo. Listas prontas que prometem o sucesso empresarial como se fossem uma simples receita de bolo não fazem mais sentido para o empreendedor que precisa construir, por exemplo, um demonstrativo de resultado (DRE) para avaliar a saúde financeira do seu negócio e identificar prejuízos e lucros; ou para o dono de negócio que tem a necessidade de encontrar o seu perfil de cliente ideal (ICP) e planejar suas abordagens comerciais de maneira mais estratégica e assertiva; ou para o empresário que deseja começar o seu negócio e não sabe como montar o seu mínimo negócio viável (MNV) e validar sua ideia no mercado.
Ou seja, cada um vai precisar de um olhar individual para o seu negócio e montar a sua própria receita. É como diz a máxima “o que funciona para mim pode não funcionar para você”.
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Todo empreendedor sabe (ou pelo menos deveria saber) que, para alcançar o sucesso corporativo e se manter lá por um bom tempo, traçar um caminho predeterminado porque funcionou com outro alguém significa mergulhar em uma utopia sem fim. Escalar o negócio, formar uma equipe eficiente, alcançar um faturamento estratosférico, internacionalizar a marca ou garantir investimentos para crescimento são apenas algumas das inúmeras definições de sucesso que variam de empreendedor para empreendedor. Não existe uma fórmula única que garanta o sucesso de um negócio. É preciso gastar sola de sapato para entender sua singularidade e traçar uma jornada mais assertiva ao lado de especialistas reais que entendam a peculiaridade de cada dono.
A Farani Escola de Negócios (FEN) entende e atende o recado do mercado. Eis que surge uma parceria que vai abalar as estruturas da educação empreendedora, por meio da união entre a FEN, Aaron Ross, autor do livro que é considerado a Bíblia de todo empreendedor, “Receita Previsível”, e Thiago Muniz, CEO e sócio da Receita Previsível no Brasil, que não nadam a favor da corrente.
Ao invés de simplesmente oferecer mais do mesmo sobre como vender mais, a joint venture é uma promessa de educação empreendedora com foco em vendas que honram a individualidade, a inovação e a verdadeira disrupção, e guia os empreendedores em suas jornadas únicas, ajudando-os a construir o seu próprio caminho para o sucesso, longe de serem apenas mais um tijolo na parede.
Chega de aceitar passivamente o marasmo da conformidade e o abismo da mediocridade. Estamos diante de uma tempestade de transformação na educação empreendedora, uma que desafia corajosamente cada aluno. Este novo movimento não se contenta em apenas agitar o sistema — ele busca uma revolução de mentes, emponderando cada indivíduo a se desvencilhar das amarras do convencional.
Camila Farani é Top Voice no LinkedIn Brasil e a única mulher bicampeã premiada como Melhor Investidora-Anjo no Startup Awards 2016 e 2018. Sócia-fundadora da G2 Capital, uma butique de investimentos em empresas de tecnologia, as startups.
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