O Ibovespa opera em leve alta de 0,06% na abertura do pregão desta segunda-feira (4), a 129.240 pontos perto das 10h10, horário de Brasília. A primeira semana do mês será marcada por vários indicadores de emprego nos Estados Unidos, que serão essenciais para os agentes de mercado poderem tentar antecipar os próximos movimentos do Federal Reserve. Por aqui, os balanços financeiros seguem a todo vapor, com expectativas para os dados da Petrobras.

O dólar recuava 0,01% ante o real por volta das 10h10. A moeda era negociada a R$ 4,9543.

No cenário corporativo, a nova versão do plano de recuperação judicial da Light trouxe aos credores uma proposta justa, consistente e equilibrada e que mantém a sustentabilidade financeira para que a companhia avance nas negociações de renovação da concessão de distribuição, disse o diretor financeiro da empresa, Rodrigo Tostes, em entrevista à Reuters.

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O executivo, que assumiu a posição há pouco mais de duas semanas com a missão de aprovar o novo plano, está otimista com os desafios a serem encarados pela distribuidora de energia que atende cerca de 12 milhões de pessoas em 31 cidades do Rio de Janeiro.

Mercados internacionais

Nos Estados Unidos, na quarta-feira (6) será divulgado o relatório da ADP, empresa de processamento de dados que elabora as folhas de pagamento de milhões de companhias americanas de todos os setores. A mediana das expectativas é de que tenha havido a abertura de 145 mil vagas, ante as 107 mil criadas em janeiro.

Na quinta-feira (7) é a vez do número de pedidos iniciais de seguro desemprego, que é divulgado semanalmente, e que considera a semana até sábado (2), servindo como indicador do fim de fevereiro. A expectativa é de uma leve desaceleração nos pedidos para 212 mil, ante os 215 mil da semana passada.

Finalmente, na sexta-feira (8) saem os indicadores mais importantes. Serão divulgados o número de empregos não-agrícolas (“non-farm payroll”), a variação do ganho médio por hora trabalhada e o índice de desemprego, que são os indicadores mais importantes do mercado de trabalho americano.

Na Ásia, o índice de referência do mercado acionário do Japão ultrapassou 40 mil pontos pela primeira vez nesta segunda-feira, terminando com um recorde de fechamento, já que uma reforma da governança corporativa e os sólidos valores das ações continuam a abrir caminho para o interesse dos investidores globais no longo prazo.

Embora possa haver movimentos de curto prazo com o aquecimento do mercado, “acho que o mercado continuará a subir”, disse Masahiro Ichikawa, estrategista-chefe da Sumitomo Mitsui DS Asset Management.
Investidores estrangeiros têm liderado as compras, e muitos parecem estar investindo a partir de uma perspectiva de médio e longo prazo, disse ele.

Alguns analistas estimam que as ações japonesas poderão subir ainda mais este ano devido às mudanças de longo prazo no comportamento das empresas, de acordo com uma pesquisa da Reuters publicada em 22 de fevereiro. A mediana das previsões para o Nikkei no final do ano de 2024 era de 39.000 pontos.

O Hang Seng, de Hong Kong, valorizou 0,04%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em alta de 0,09%. Já na China continental, o índice Shanghai ganhou 0,41%; e no Japão, o índice Nikkei avançou 0,50%.

Na Europa, a confiança dos investidores melhorou pelo quinto mês consecutivo em março, atingindo seu nível mais alto desde abril de 2023, mostrou uma pesquisa nesta segunda-feira, mas economistas alertaram para uma recessão “persistente” na Alemanha.

Apesar da melhora, o índice do Sentix para a zona do euro permaneceu em território negativo. Ele subiu para -10,5 pontos em março, de -12,9 em fevereiro, superando a leitura de -11,0 estimada em uma pesquisa da Reuters com analistas.

O Sentix apontou a Alemanha – a maior economia da região – como um foco de fraqueza particular, com queda na confiança. “Embora os dados apontem na direção certa, não se pode falar de uma retomada clássica na primavera (do hemisfério norte)” para a zona do euro, disse o Sentix.

O Stoxx 600 perdia 0,06%; na Alemanha, o DAX avançava 0,05%; o CAC 40 em alta de 0,17% na França; na Itália, o FTSE MIB cai 0,15%; enquanto o FTSE 100 tem desvalorização de 0,54% no Reino Unido.

(Com Reuters)

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