Os prêmios de exportação da soja brasileira ainda seguem negativos ante os contratos da bolsa de Chicago, mas apresentaram recuperação nesta semana, em um ambiente de maior demanda internacional, afirmou nesta sexta-feira o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.
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“Diante disso, a liquidez doméstica se aqueceu, com negócios sendo realizados envolvendo tanto a soja da safra atual (2023/24) quanto a que será colhida em 2025 (temporada 2024/25)”, disse a análise.
Os prêmios ante o contrato abril, para embarque no porto de Paranaguá (PR), tiveram indicações de compradores a -40 centavos de dólar por bushel e vendedores a -37 centavos de dólar/bushel nesta semana.
Isso se compara com diferencias de -75 centavos (compradores) e -55 centavos (vendedores), na semana anterior.
No meio da semana, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) elevou a sua projeção de exportação de soja do Brasil em fevereiro em mais de 1 milhão de toneladas.
Segundo o Cepea, os fechamentos de contratos a termo para a próxima safra 2024/25 foram realizados a valores acima dos atuais praticados no spot nacional, com a reação dos prêmios.
O preço FOB da oleaginosa teve ligeira alta de 0,4% de 22 a 29 de fevereiro, a 24,31 dólares/saca de 60 kg (121,08 reais/saca), apesar da queda no preço na bolsa de Chicago.
Para 2025, a paridade de exportação de soja foi calculada pelo Cepea a 128,66/sacas de 60 kg para embarque em fevereiro de 2025.
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