Os futuros do milho e da soja na bolsa de Chicago se recuperaram com a cobertura de posições vendidas nesta segunda-feira (26), após fornecimentos abundantes terem anteriormente derrubado os contratos de vencimentos próximos para seus níveis mais baixos em mais de três anos, disseram os operadores.
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O contrato do milho com vencimento mais próximo na CBOT (Chicago Board of Trade; Bolsa de Chicago, em tradução livre) se recuperou e encerrou acima de US$ 4 (R$ 19,88) o bushel, um nível de referência que o mercado rompeu na sexta-feira (23) pela primeira vez desde novembro de 2020. O contrato já caiu cerca de 14% este ano e está 37% inferior em relação há um ano, após safras recordes nos Estados Unidos e no Brasil.
Os agricultores dos EUA precisam lidar com os grandes estoques de milho da safra do ano passado e com a demanda limitada por ração dos produtores de gado, que reduziram o rebanho bovino do país ao seu menor nível em sete décadas. Os EUA também enfrentam uma forte concorrência nas vendas globais de exportação de grãos e soja.
No entanto, o mercado de milho continua vulnerável a surtos de cobertura de posições vendidas por especuladores, disseram os analistas. Os gestores de dinheiro aumentaram sua posição líquida vendida em futuros e opções da CBOT para um recorde de 340.732 contratos na semana encerrada em 20 de fevereiro.
“O pregão de hoje foi especulativo e técnico, com as posições vendidas de milho em um pico em quase uma semana atrás e os mercados externos de commodities sendo negociados em alta”, disse Terry Reilly, estrategista agrícola sênior da Marex.
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O contrato março do milho na CBOT fechou em alta de 7,25 centavos, a US$ 4,07 (R$ 20,23) o bushel, depois de cair para uma mínima contratual de US$ 3,945 (R$ 19,61).
O março da soja se recuperou de uma mínima contratual de US$ 11,2475 (R$ 55,90) o bushel para encerrar com alta de 3 centavos, a US$ 11,36 (R$ 56,46).
O trigo também fechou em alta, com os futuros de março na CBOT subindo 3,75 centavos, para US$ 5,7725 (R$ 28,69) o bushel.
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