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Cenários
A melhor palavra para resumir as Minutas da reunião de janeiro do Federal Open Market Committee (Fomc), o Copom americano, é “cautela”. Os diretores do Federal Reserve (FED), o banco central dos EUA, mantiveram uma postura cautelosa ao comentar as perspectivas para os juros. Segundo o texto, os participantes [da reunião] consideraram que “os juros estão no ponto máximo desse ciclo de aperto”, informou o texto. Porém, “os participantes não consideram apropriado reduzir os juros até terem mais confiança de que a inflação está recuando de forma sustentável para [a meta de] 2% [ao ano]”.
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Em linha com as declarações recentes de Jerome Powell, presidente do FED, o texto informou que os diretores do FED “vão avaliar cuidadosamente os indicadores para avaliar a direção da inflação no longo prazo”, e “se preocupam com uma redução das taxas depressa demais”.
A justificativa é uma constatação dos efeitos perversos da inflação sobre as pessoas, especialmente as de renda mais baixa. Segundo o texto, os diretores do FED seguem preocupados “com o fato de a inflação elevada continuar a prejudicar as famílias, especialmente aquelas com meios mais limitados para absorver altas de preço.”
Perspectivas
O impacto no mercado será negativo, mas aquém do que os investidores temiam. Essas opiniões já haviam sido muito antecipadas em diversas declarações de membros do FED, e vinha se cristalizando um consenso de que a queda dos juros só deverá começar, dependendo da inflação, no segundo semestre deste ano.
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Indicadores
Brasil
Sem indicadores relevantes
Estados Unidos
PMI Industrial (Fev)
Esperado: 50,5
Anterior: 50,7
Pedidos iniciais de seguro-desemprego
Esperado: 217 mil
Anterior: 212 mil
Zona do Euro
Inflação ao consumidor (Jan)
Observado: -0,4%
Esperado: -0,4%
Anterior: +0,2%
Inflação ao consumidor (12m)
Observado: 2,8%
Esperado: 2,8%
Anterior: 2,9%
O post Pré-mercado: avaliando as consequências das Minutas do FED apareceu primeiro em Forbes Brasil.