Ibovespa recua com exterior desfavorável

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O Ibovespa opera em queda de 0,1% na abertura do pregão desta terça-feira (20), a 128.902,67 pontos perto das 10h10, horário de Brasília. O pregão promete ser marcado pela falta de indicadores econômicos, tanto no Brasil quanto no exterior. Desta forma, as expectativas ficam em torno da ata do Federal Reserve, que será divulgada amanhã (21). O dólar recua 0,14% ante o real por volta das 10h10. A moeda era negociada a R$ 4,9547.

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No cenário corporativo, o Carrefour Brasil reverteu lucro para prejuízo de R$ 565 milhões no 4º trimestre de 2023 e teve receita de R$ 28 bilhões, recuo de 0,3%. Para esta terça-feira estão programados balanços da Telefônica Brasil, Gerdau, CTEEP, 3tentos e Iguatemi.

Mercados internacionais

Nos Estados Unidos, após a suspensão das atividades na segunda-feira (19) devido ao feriado do Dia do Presidente, Wall Street retoma os negócios sem uma agenda relevante. Excetuando-se alguns resultados de empresas, os profissionais do mercado aguardam a divulgação das minutas da reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), o Copom americano, realizada nos dias 30 e 31 de janeiro. O texto está agendado para publicação na quarta-feira (21).

Na Ásia, as ações da China fecharam em alta nesta terça-feira, recuperando-se de perdas registradas no início das negociações, depois que o país anunciou a maior redução já registrada na taxa de referência para hipotecas para sustentar o mercado imobiliário e a economia em geral.

A China anunciou nesta terça-feira a maior redução já registrada na taxa de referência para hipotecas, conforme as autoridades buscam sustentar o mercado imobiliário e a economia em geral.
O corte de 25 pontos-base na taxa primária de empréstimos (LPR) de cinco anos foi o maior desde que ela foi adotada em 2019 e muito mais do que os analistas esperavam.

“Este é o maior sinal. Em outras palavras, o maior ciclo de corte de taxas de juros da história começou”, disse Yan Yuejin, analista do E-House China Research and Development Institution. O corte terá impacto direto sobre o setor imobiliário ao reduzir os custos das hipotecas, disse ele.

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O Hang Seng, de Hong Kong, valorizou 0,57%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em alta de 0,48%. Já na China continental, o índice Shanghai ganhou 0,42%; e no Japão, o índice Nikkei recuou 0,28%.

Na Europa, o presidente do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, disse que as apostas dos investidores sobre cortes de juros este ano não são irracionais, mas ele também apontou para sinais claros de uma recuperação da economia britânica depois que ela entrou em recessão no final do ano passado.

“O mercado está essencialmente incorporando na curva que reduziremos as taxas de juros no decorrer deste ano”, disse Bailey a parlamentares.

“Não endossamos a curva do mercado. Não estamos fazendo uma previsão de quando ou quanto (reduziremos as taxas)”, disse ele, antes de acrescentar: “não é irracional que o mercado pense em” reduções nos custos de empréstimos.

O Stoxx 600 ganhava 0,02%; na Alemanha, o DAX recuava 0,14%; o CAC 40 em alta de 0,31% na França; na Itália, o FTSE MIB sobe 0,26%; enquanto o FTSE 100 tem valorização de 0,18% no Reino Unido.

Commodities

Os contratos futuros do minério de ferro caíram para seu nível mais baixo em mais de três meses nesta terça-feira, pressionados por preocupações crescentes sobre as perspectivas de demanda na China, principal mercado consumidor do minério, apesar de sua mais recente medida para reanimar seu mercado imobiliário.

A China reduziu a taxa básica de juros dos empréstimos (LPR) de cinco anos em 25 pontos-base (bps), para 3,95%, em comparação com a previsão de um corte de cinco a 15 bps.
Entretanto, isso não foi suficiente para compensar a persistente fraqueza do mercado de ferrosos.

(Com Reuters)

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