Quais foram os dez bilionários americanos mais generosos em 2023

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Os bilionários Warren Buffet e Jeff Bezzos – Fotos: Tmothy Archibald e Michael Prince para a Forbes

Os dez bilionários americanos que mais doaram em 2023

Os dez bilionários americanos mais generosos distribuíram US$ 20,1 bilhões, cerca de R$ 100 bilhões no ano passado em doações para muitas causas, desde pesquisa médica e científica até sustentabilidade ambiental e serviços jurídicos para americanos de baixa renda. E, antecipando a eleição presidencial nos Estados Unidos em novembro, vários deles fizeram doações para grupos que fortalecem a democracia.

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Durante suas vidas, esses dez bilionários, sozinhos ou como casais, doaram US$ 175,39 bilhões até 30 de dezembro de 2023. Apesar da grandeza do número, essa generosidade não empobreceu os filantropos. Os dez maiores doadores têm um patrimônio líquido estimado em US$ 962,1 bilhão, em grande parte devido à alta das ações dos EUA.

Alguns dos bilionários assinaram o Giving Pledge, comprometendo-se a doar pelo menos metade de sua fortuna durante a vida ou após a morte. Até agora, apenas George Soros doou mais da metade de sua fortuna, embora não tenha assinado o compromisso.

Aos 93 anos, Warren Buffett, CEO do conglomerado Berkshire Hathaway, lidera a lista pelo quarto ano consecutivo, com US$ 56,7 bilhões doados ao longo da vida. Ele quer garantir que não deixará uma fortuna para seus herdeiros. “Meus filhos, junto com o pai deles, têm a crença comum de que a riqueza hereditária, embora seja legal e comum em grande parte do mundo, incluindo os Estados Unidos, não é desejável”, escreveu Buffett em uma declaração emitida em novembro, ao doar ações da Berkshire a quatro fundações de caridade da família. Ainda assim, ele doou apenas 30% de sua fortuna, em parte devido ao aumento no valor das ações do conglomerado.

MacKenzie Scott, ex-mulher de Jeff Bezos, continua fazendo doações mais rapidamente do que qualquer outra pessoa na lista. Ela apoia várias organizações sem fins lucrativos nos EUA e em países como o Brasil, que recebeu US$ 5 milhões por meio da Brazil Foundation, e a Índia. Em dezembro, Scott publicou uma lista das 360 organizações sem fins lucrativos para as quais doou US$ 2,15 bilhões durante 2023. Isso eleva suas doações para quase US$ 16,6 bilhões em menos de cinco anos, auxiliando 1.954 grupos. Scott, que recebeu uma participação de 4% na Amazon como parte do acordo de divórcio com Bezos em 2019, possui agora pouco menos de 2% da empresa, segundo uma recente declaração regulatória.

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Há quatro nomes novos na lista, para além dos dez maiores. Uma das recém-chegadas é Barbara Picower. Ela criou a Fundação JPB em 2011, dois anos após a morte de seu marido, o investidor bilionário Jeffry Picower. Ele foi o maior beneficiário da pirâmide de Bernie Madoff. Num acordo com as autoridades dos EUA, ela concordou em devolver US$ 7,2 bilhões de dólares às vítimas da fraude de Madoff em 2010. Mas restaram bilhões de dólares do património de Jeffry Picower como resultado do seu investimento, que ao longo dos anos Barbara contribuiu para o JPB. Fundação. Os outros recém-chegados: o cofundador da Home Depot, Bernie Marcus, e sua esposa Billi; o pioneiro da TV a cabo Amos Hostetter Jr. e sua esposa Barbara, e o ex-CEO do Google, Eric Schmid,t e sua esposa Wendy.

Juntos, os quatro bilionários recém-chegados doaram cerca de US$ 8 bilhões até agora. Dois outros saíram da lista por que suas doações ficaram abaixo do mínimo de US$ 1,44 bilhão: Ted Turner, da CNN, e T. Denny Sanford, bilionário dos cartões de crédito. Dois integrantes da lista de 2022 faleceram: Chuck Feeney, cofundador da Duty Free Shoppers, que foi saudado como uma inspiração para o Giving Pledge, e Gordon Moore, cofundador da Intel (falecido em março de 2023) e sua esposa Betty Moore (falecida em dezembro de 2023).

As estimativas da Forbes consideram o total das doações durante a vida dos bilionários até o fim de 2023. Os valores são calculados em dólares e não incluem dinheiro parado em uma fundação que ainda não realizou nenhuma ação benéfica. Também foram excluídas doações prometidas e não pagas e dinheiro doado a fundos visando vantagens fiscais, exceto se houver divulgação pública dos dados.

Esta é uma lista de indivíduos e casais que são cidadãos dos EUA. Como resultado, a lista não considera famílias extensas como os Waltons, acionistas controladores do Walmart, e grandes doadores como Hansjoerg Wyss, que mora nos EUA, mas é cidadão suíço. Também não foram incluídos doadores falecidos. Os patrimônios líquidos são de 9 de fevereiro de 2024.

Aqui está a lista completa dos 10 maiores doadores generosos dos Estados Unidos:










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