Gol não espera demissões por conta de recuperação judicial, diz presidente

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Reuters

A Gol segue o caminho de outras companhias aéreas latino-americanas, como a colombiana Avianca, a mexicana Aeromexico e a chilena Latam Airlines

O presidente-executivo da companhia aérea Gol não prevê demissões de pessoal relacionadas ao pedido de recuperação judicial feito pela empresa na véspera nos Estados Unidos, afirmou Celso Ferrer, em entrevista à rádio CBN, nesta sexta-feira (26).

“Não haverá demissões relacionadas a esse processo. Daqui para a frente nós queremos crescer”, disse Celso Ferrer em entrevista à rádio. O executivo acrescentou que operacionalmente a Gol tem registrado uma “recuperação significativa” após resultados positivos nos últimos trimestres. “O grande objetivo é a gente reestruturar o balanço para que a companhia volte a crescer”, acrescentou o executivo.

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O Bradesco BBI reduziu a recomendação sobre a ação da Gol para “underperform” ante “neutro” e cortou o preço-alvo do papel de R$ 10 para R$ 1 citando “maciça diluição de 99%”. Analistas da corretora afirmaram que preferem ações da Azul ou da Latam.

A Gol é a mais recente de uma série de companhias aéreas latino-americanas a buscar proteção da Justiça contra credores após a pandemia, seguindo o caminho da colombiana Avianca, da mexicana Aeromexico e da chilena Latam Airlines.

No entanto, Ferrer espera que o processo da Gol dure “significativamente menos” do que os 20 a 30 meses que outras companhias aéreas levaram para sair do processo de recuperação judicial, já que afirma que tem operações mais simples, incluindo a operação de um único tipo de aeronave.

As ações da Gol despencavam mais de 13% nesta manhã, cotadas a R$ 5,58 às 10h37, enquanto o Ibovespa mostrava recuo de 0,22%. A Azul tinha queda de 1,4%.

Analistas do Santander colocaram as ações da Gol sob revisão. Já o JPMorgan, que já tinha recomendação de venda para a Gol, afirmou que a recuperação judicial nos EUA não é surpresa diante da fragilidade da situação financeira da empresa.

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