O Ibovespa opera em queda de 0,27% na abertura do pregão desta quarta-feira (10), a 131.093 pontos perto das 10h10, horário de Brasília. O noticiário econômico nacional e internacional segue esvaziado, à espera da divulgação da inflação americana de dezembro, medida pelo Consumer Price Index (CPI), marcada para quinta-feira (11).
O dólar recuava 0,26% ante o real por volta das 10h10. A moeda era negociada a R$ 4,8918.
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No cenário corporativo, a Vibra anunciou nesta quarta-feira que a Petrobras informou à empresa que não pretende renovar nos termos atuais o acordo de licenciamento de marcas ao final do contrato em junho de 2029, segundo fato relevante enviado ao mercado.
A Vibra, que tem origem na privatização da BR Distribuidora, afirmou que o comunicado da Petrobras “não gera qualquer mudança na estratégia da companhia em relação a seus revendedores e clientes em geral”.
A Azul anunciou que a demanda por voos da companhia aérea em dezembro cresceu 5,7% sobre o mesmo mês de 2022, enquanto a oferta da empresa subiu 2,9%, segundo comunicado ao mercado.
O presidente da Azul, John Rodgerson, afirmou que a empresa registrou “recorde histórico” no quarto trimestre no indicador conhecido como “Rask”, que mede a receita operacional da companhia por assento e quilômetro oferecidos.
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, os investidores esperam a divulgação da inflação americana de dezembro, medida pelo Consumer Price Index (CPI), marcada para a quinta-feira (11), mesmo dia da divulgação do IPCA de dezembro.
A inflação americana deverá pautar o comportamento dos mercados. A Minuta mais recente do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, deixou aberta a possibilidade até de uma elevação nos juros no caso de a inflação seguir rodando muito acima da meta de 2% em 12 meses.
A projeção para o CPI de dezembro é de 3,2% em 12 meses, levemente acima dos 3,1% nos 12 meses até novembro. No entanto, a expectativa é que o “núcleo” do CPI, que exclui os preços de itens mais voláteis como alimentos e energia, desacelere para 3,8% ante os 4,0% nos 12 meses até novembro, mostrando uma queda mais nítida da inflação.
Na Ásia, as ações da China recuaram novamente nesta quarta-feira, atingindo o menor valor desde fevereiro de 2019, enquanto as ações de Hong Kong registraram uma sequência de sete dias de perdas, já que a ausência de catalisadores manteve o sentimento dos investidores em baixa.
As ações japonesas atingiram um pico de quase 34 anos, enquanto outros mercados oscilaram em torno das mínimas de um mês, antes dos dados de inflação dos EUA que serão divulgados esta semana.
Jason Lui, chefe de estratégia de derivativos de ações no BNP Paribas, vê chances limitadas de alta para as ações da China em 2024, já que a visibilidade de medidas ou sua implementação não estão muito claras.
Ele acrescentou que o início fraco das ações de Hong Kong neste ano se deve ao fato de o mercado não ter visto “nenhum anúncio importante de novas políticas”.
O Hang Seng, de Hong Kong, desvalorizou 0,57%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em alta de 0,38%. Já na China continental, o índice Shanghai perdeu 0,54%; e no Japão, o índice Nikkei avançou 2,01%.
Na Europa, a zona do euro pode ter entrado em recessão no último trimestre e as perspectivas continuam fracas, disse nesta quarta-feira o vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos, acrescentando que a recente e rápida desaceleração da inflação provavelmente fará uma pausa agora.
O crescimento da zona do euro oscilou em torno de zero durante a maior parte de 2023 e apenas um leve aumento é esperado este ano, ajudando a esfriar a inflação, que ultrapassou a meta do BCE durante anos e forçou as autoridades de política monetária a aumentar as taxas de juros para níveis recordes no ano passado.
O Stoxx 600 perdia 0,16%; na Alemanha, o DAX recuava 0,01%; o CAC 40 em queda de 0,13% na França; na Itália, o FTSE MIB cai 0,04%; enquanto o FTSE 100 tem desvalorização de 0,27% no Reino Unido.
(Com Reuters)
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