As chuvas e as temperaturas moderadas do verão favorecerão o desenvolvimento da soja e do milho da safra 2023/24 na Argentina durante o mês de janeiro, graças à presença do fenômeno climático El Niño, informou na terça-feira a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC) em seu relatório agroclimático mensal.
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A Argentina é um dos dois maiores exportadores mundiais de óleo e farelo de soja, e o terceiro de milho, e nos últimos meses suas áreas agrícolas têm recebido amplas chuvas devido ao El Niño, que intensifica o volume de precipitações no país sul-americano.
Embora no mês passado muitas áreas rurais tenham sido afetadas por fortes tempestades, as chuvas são favoráveis para ambas as culturas, cuja colheita a Bolsa de Valores de Rosário (BCR) estimou no mês passado em 50 milhões de toneladas, no caso da soja, e 56 milhões de toneladas, para o milho.
Em janeiro, “é provável que as chuvas continuem a repor as reservas de umidade do solo, enquanto as temperaturas permanecerão moderadas com baixo risco de calor intenso, melhorando as projeções de produção”, disse o BdeC.
Em setembro, a Bolsa de Buenos Aires estimou a safra de soja em 50 milhões de toneladas e a de milho em 55 milhões de toneladas, mas não atualizou seus números desde então.
Os produtores argentinos estão atualmente entrando nos estágios finais do plantio de soja e milho. Ao mesmo tempo, a colheita do trigo argentino de 2023/24 está quase concluída, com a produção prevista pelo BdeC em 15,1 milhões de toneladas.
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