A safra de soja do Brasil em 2023/2024 foi estimada em 155,2 milhões de toneladas, apontou nesta segunda-feira a Cogo Inteligência em Agronegócio, que reduziu em cerca de 5 milhões de toneladas sua projeção na comparação com os números de dezembro.
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Em relatório, a consultoria afirmou ainda que novas perdas como resultado do tempo seco e quente ao norte do país deverão ser apontadas no relatório do próximo mês.
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Por ora, a projeção da Cogo ainda indica um leve crescimento na comparação com a temporada passada, cuja colheita somou 154,6 milhões de toneladas.
“O excesso de chuvas no Sul e a restrição hídrica no Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), Pará e Centro-Oeste marcaram o plantio da atual safra. Foram contabilizados 650 mil hectares de replantios em áreas no Centro-Oeste, Matopiba e Minas Gerais, além de ocorrências pontuais de abandonos de áreas e preparo para outros cultivos, com o algodão”, afirmou.
A Cogo acrescentou que a previsão é de bons volumes de chuvas entre janeiro e março, “o que deverá favorecer as lavouras do Brasil Central e atenuar a estiagem no Matopiba”.
“Neste cenário, reduzimos a projeção da safra de soja 2023/2024 para 155,2 milhões de toneladas, quebra de 5% ante a estimativa inicial de 163,4 milhões de toneladas, destacando que as boas produtividades previstas para as regiões Sul e Sudeste deverão compensar parte das perdas previstas para as regiões Centro-Oeste e do Matopiba”, afirmou.
Segundo a Cogo, os “cortes efetuados até este momento” se referem a “quebras irreversíveis e novas reduções de produtividade deverão ser contabilizadas no relatório que será enviado em fevereiro”.
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