A exportação de soja do Brasil em janeiro foi estimada nesta sexta-feira (5) em 1,3 milhão de toneladas. É um aumento de cerca de 360 mil toneladas na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).
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Os embarques de soja brasileira crescem na comparação anual em meio a maiores estoques iniciais em 2024 (4,9 milhões de toneladas) do que teve em 2023 (3,7 milhões de toneladas), segundo números da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Isso acontece apesar de exportações e processamento doméstico recordes no ano passado, possibilitados por uma colheita com volume também histórico.
Já a exportação de milho brasileiro em janeiro, apesar de ainda mais volumosa que a de soja, vai recuar na comparação com o mesmo período do ano passado. A Anec estimou os embarques do cereal em 3,33 milhões de toneladas, queda de 1,5 milhão de toneladas.
Na comparação com dezembro, os embarques de soja e milho vão recuar, na medida em que a colheita da oleaginosa e do cereal primeira safra está só começando. O Brasil exporta basicamente volumes de milho segunda safra.
Em dezembro, o país exportou 3,8 milhões de toneladas de soja e 6,6 milhões de toneladas de milho. Isso fecha o ano de 2023 com recordes de 101,37 milhões de toneladas da oleaginosa e 55,67 milhões de toneladas do cereal, após colheitas jamais vistas dos dois produtos.
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A exportação de soja do Brasil, maior produtor e exportador global, cresceu 23,6 milhões de toneladas ante 2022. A de milho teve aumento no ano passado de cerca de 11 milhões de toneladas, no ciclo em que os brasileiros também foram os maiores exportadores do cereal.
O embarque de farelo de soja brasileiro para o exterior também atingiu recorde no ano passado de 22,28 milhões de toneladas. Quase 2 milhões de toneladas a mais na comparação com 2022.
Para janeiro, a previsão é de exportação de 1,75 milhão de toneladas de farelo de soja, contra 1,4 milhão no mesmo mês do ano passado.
A exportação de trigo fechou o ano passado próxima de 2,5 milhões de toneladas, versus 3,2 milhões de toneladas em 2022. Para janeiro, a previsão da Anec é de mais de 603 mil toneladas, ante 651 mil toneladas em janeiro de 2023.
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