Analistas do Citi reiteraram recomendação de “compra” para as ações do Mercado Livre e elevaram o preço-alvo dos papéis de US$ 1.550 para US$ 1.900, conforme relatório enviado a clientes nesta quarta-feira, no qual melhoraram também suas estimativas para a companhia, que busca ser o maior ecossistema financeiro e de comércio eletrônico da América Latina.
“Os resultados do Mercado Livre continuam superando as nossas expectativas: não só o comércio principal está crescendo acima das nossas previsões, mas o ritmo de expansão das margens tem sido notável”, afirmaram João Pedro Soares e Felipe Reboredo.
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Eles agora esperam receita líquida de US$ 14,239 bilhões para 2023, de US$ 13,669 bilhões anteriormente, enquanto a previsão para o Ebitda passou de US$ 2,436 bilhões para US$ 2,651 bilhões, com a da margem Ebitda mudando de 17,8% para 18,6%. O prognóstico para o lucro do ano passado melhorou de US$ 929 milhões para US$ 1,033 bilhão.
Para 2024, elevaram a projeção da receita líquida em 9,9%, para US$ 17,493 bilhões, enquanto a do Ebitda cresceu 14,4%, para 3,455 bilhões de dólares. Para a margem Ebitda, agora veem 19,7%, de 19% antes. O lucro neste ano agora é esperado em 1,475 bilhão de dólares, um aumento de 18,6% em relação à previsão anterior.
Na visão dos analistas, as vendas de produtos serão uma avenida de crescimento chave para o comércio, principalmente no Brasil, enquanto a concessão de crédito deve ser uma alavanca fundamental para a divisão fintech/não-comércio. Eles também veem a publicidade como uma das principais oportunidades para o Mercado Livre ampliar ainda mais a margem operacional.
As ações do Mercado Livre, que são negociadas em Nova York, fecharam a 1.529,16 dólares na terça-feira. Em 2023, os papéis acumularam valorização de 85,7%.
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