Quem assistiu ao último show de Paul McCartney no Brasil, pela turnê Got Back, seja no Disney Plus, ou presencialmente no Maracanã, neste sábado, 16, pode até imaginar que a relação entre a carreira do ex-Beatles e a inteligência artificial não existe. No entanto, dos artistas atuais, Paul é um dos mais entusiastas em relação a tecnologia possibilitando várias iniciativas e testes.
Em junho deste ano, ele deu detalhes sobre como a IA foi usada na produção da música “Now And Then”, lançada em novembro. Chamada de a última música dos Beatles, a canção foi composta em 1978 por John Lennon e finalizada agora por Paul e Ringo Starr com apoio da tecnologia.
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Quando respondeu às especulações sobre a música, no início do ano, Paul explicou que a IA foi usada para dar tratamento a algumas gravações antigas da banda. “Com ela, limpamos gravações que já existiam em um processo minucioso que durou anos”, explicou. O assunto começou a ser ventilado em uma entrevista que Paul deu para a BBC. Nela, ao ser questionado sobre como a IA foi aplicada para deixar a voz de Paul mais jovem e ressuscitar as vozes dos outros integrantes da banda.
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“Quando viemos para fazer o que será a última gravação dos Beatles, era uma demo que John tinha na qual trabalhamos e acabamos de terminar, será lançada este ano – e fomos capazes de pegar a voz de John e purificá-la por meio dessa IA”, disse Paul.
Empolgado, ele afirmou que estava muito empolgado para compartilhar a novidade com os fãs.
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