Petrobras prevê perfurar Foz do Amazonas em 2024, diz CEO

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REUTERS/Pilar Olivares

O órgão ambiental Ibama, que rejeitou pedido da Petrobras para perfurar na região em maio deste ano, deverá tomar uma decisão sobre o recurso da gigante petrolífera até o início de 2024.

A Petrobras espera obter licença ambiental e realizar uma perfuração na Bacia da Foz do Rio Amazonas, em águas ultraprofundas do Amapá, em 2024, disse o CEO da petroleira Jean Paul Prates nesta quarta-feira, ao participar de leilão de blocos exploratórios de óleo e gás.

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“Estamos com meio caminho andado para Foz do Amazonas. Já fizemos muito trabalho, atendemos todas as exigências e aguardamos resposta ao nosso recurso onde atendemos a todas as exigências”, disse o executivo a jornalistas.

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“Respeitamos muito o órgão ambiental que tem que fazer suas exigências e estamos prontos para atender cada uma delas.”

O órgão ambiental Ibama, que rejeitou pedido da Petrobras para perfurar na região em maio deste ano, deverá tomar uma decisão sobre o recurso da gigante petrolífera até o início de 2024.

RESULTADO COP28

Prates passou os últimos dias na reunião do clima, a COP28, que terminou sem a expectativa de aprovação de um acordo para uma eliminação gradual dos combustíveis fósseis na matriz energética global.

Durante o congresso, Prates voltou a defender que o mundo caminhe na direção de uma “transição energética justa”. Em meio ao encontro, o Brasil recebeu o convite formal para ingressar na Opep+ a partir de 2024.

Prates afirmou nesta quarta-feira que o petróleo ainda será necessário ao planeta nos próximas três ou quatro décadas e que considera injusto forçar e obrigar países menores e de economias menos dinâmicas a reduzir a produção de combustíveis fósseis.

“Em relação a metas e objetivos, considero que o melhor é falar em emissões (de gases), emissão é o problema. Tem países como na África que chegaram agora a produzir petróleo e podem ser novos produtores com tecnologia moderna, é injusto você fazer que esses países simplesmente serem excluídos”, disse ele a jornalistas.

“Enquanto isso, ainda tem gente produzindo energia a carvão e está liberado, gás de xisto, e está liberado…. Cortar produção em x por cento é injusto por que você vai cortar o Canadá e Guiné Equatorial. Quanto cada um já explorou e enriqueceu!?”, adicionou.

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