Andrea Pinheiro é a nova presidente da Fundação Bienal

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Andrea Pinheiro, nova presidente da Fundação Bienal de São Paulo

Andrea Pinheiro é a nova presidente da Fundação Bienal de São Paulo, eleita pelo Conselho de Administração da Fundação na última terça-feira (12). O mandato tem vigência de dois anos, podendo haver reeleição para mais dois. Andrea toma posse em 2 de janeiro de 2024 e assume com a proposta de criar um comitê colegiado para a seleção da curadoria da 36º Bienal de São Paulo, a ser realizada em 2025, além de intensificar ainda mais o papel educativo e formador da instituição.

Gestora experiente, Andrea tem mais de trinta anos de atuação no mercado financeiro e soma experiências em funções de governança, cargos de alta gerência e liderança de equipes. Ela atuou como a segunda vice-presidente das últimas duas gestões da Diretoria Executiva (2019-2023), estando à frente sobretudo dos esforços de captação de recursos. Durante o período, a quantidade de patrocinadores da Fundação Bienal passou de dezoito, em dezembro de 2018, para 48, em dezembro de 2023, além de mais treze apoiadores internacionais e dezesseis parceiros.

Ela inicia seu mandato com uma Diretoria Executiva parcialmente renovada, composta tanto por membros da gestão anterior quanto por novos nomes. Permanecem na casa Ana Paula Martinez, Francisco Pinheiro Guimarães, Luiz Lara e Rita Drummond, e passam a integrar o colegiado Roberto Otero e Solange Sobral. A primeira vice-presidente será Maguy Etlin, membro do Conselho de Administração da Fundação Bienal desde 2019, no qual tem atuado como coordenadora do Comitê Internacional e presidente do Conselho Consultivo Internacional.

Andrea Pinheiro sucede José Olympio da Veiga Pereira (2019-2023), João Carlos de Figueiredo Ferraz (2017-2018), Luis Terepins (2013-2016) e Heitor Martins (2009-2012). A empresária contou com exclusividade à Forbes os planos e desafios da gestão que se inicia em 2024. Confira na entrevista a seguir.

Por que decidiu aceitar o desafio de estar à frente da Fundação Bienal de São Paulo?

Há cerca de dois anos deixei de ser executiva e entrei em um novo momento da minha vida,
em que estou dedicada em contribuir com a sociedade por meio de posições em conselhos e diretorias, onde posso compartilhar o conhecimento que acumulei por décadas ao longo de minha trajetória profissional. Aceitei o desafio de liderar a Fundação Bienal porque acredito profundamente no valor dessa instituição como um patrimônio nacional, que pude observar de perto nos últimos cinco anos, como membro da Diretoria Executiva. Estou motivada pelo que ela representa e pela sua capacidade de impactar positivamente a vida dos brasileiros. Assumo essa responsabilidade com a convicção de que é crucial manter e fortalecer o legado da Bienal, elevando ainda mais sua importância e presença na sociedade.

Quais são os objetivos/desafios para os próximos anos?

Estou comprometida em trabalhar para que a Fundação Bienal de São Paulo seja não apenas um espaço de exposição, mas também um ponto de convergência entre arte e educação que enriqueça a vida dos brasileiros. Nossa principal meta é ampliar significativamente o alcance da mostra, tornando-a acessível a um público ainda mais diversificado. Para atingir esse objetivo, focaremos em fortalecer ainda mais nosso programa educativo, que é referência no setor, garantindo que a Bienal não seja apenas um evento para especialistas, mas uma experiência envolvente para todos, capaz de criar conexões entre a arte e os visitantes, incentivando a participação ativa para a criação de novos amantes das artes.

Conte um pouco sobre o planejamento para a sua gestão. Quais as implementações que pretende fazer, possíveis mudanças.

O que posso adiantar de significativo neste momento é que pretendo instituir um colegiado
consultivo composto por indivíduos experientes e apaixonados pelo cenário artístico para a
seleção da curadoria da 36º Bienal de São Paulo, a partir de uma chamada fechada para envio de projetos. Com isso, formalizo algo que aconteceu de maneira informal nas últimas bienais, quando o presidente – a quem cabe, por regimento, a decisão sobre a curadoria das exposições – se consultava com pessoas próximas e especialistas para tomar a decisão do projeto selecionado. Acredito que essa abordagem colaborativa trará novas vozes e ideias para a Fundação Bienal, contribuindo para a inovação e diversidade em nossas mostras. Quero assegurar que a Bienal continue sendo um espaço dinâmico e inclusivo, refletindo a riqueza e a pluralidade da cena artística contemporânea.

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