Saúde mental estratégica

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Bem-estar psicológico dos colaboradores ganha relevância e é prioridade nas empresas

No universo corporativo, promover ambientes organizacionais saudáveis e o bem-estar psicológico dos colaboradores é um desafio. “Este era um assunto secundário, normalmente restrito ao setor de RH e ao ambulatório médico, que ganhou relevância e agora está na mesa da alta liderança”, afirma Dulce Pereira de Brito, gerente médica de bem-estar e saúde mental do Hospital Israelita Albert Einstein.

Brito destaca o aumento dos problemas de saúde mental após a pandemia devido ao esgotamento com a sucessão de crises e a falta de tempo para descanso em muitos ambientes de trabalho. Em paralelo, as cobranças por performance, criatividade e excelência em cenários de sobrecarga, falta de direção, práticas gerenciais ruins e ambiente disfuncional. “As empresas não podem ser fábricas de adoecimento, mas devem sim ser ‘amigas da saúde mental’, um espaço de florescimento das nossas potencialidades, seguro e socialmente agradável. É responsabilidade ética e legal das empresas proteger o bem-estar dos seus colaboradores”, pontua.

A melhor abordagem, afirma a especialista, é a prevenção. “É fundamental estimular uma cultura de saúde e bem-estar, educar os profissionais sobre o tema e, principalmente, capacitar os gestores, que são os maiores aliados para a saúde mental e o bem-estar dos times”, orienta.

Diante disso, a área de Soluções Corporativas do Ensino Einstein construiu um portfólio de ações e abordagens para colaborar com empresas de todos os portes e segmentos na gestão da saúde mental dos seus colaboradores. “Realizamos projetos para organizações públicas e privadas, sempre com elevado grau de customização a partir de pesquisas e um diagnóstico situacional que orienta o desenho do programa”, explica Eduardo Pitombo, gerente de Soluções Corporativas do Ensino Einstein.

Pitombo cita diversas ferramentas, como cursos de pós-graduação e atualização, simulação realística e plataformas de ensino, workshops de gestão emocional, palestras e formação emocional de brigadistas, serviços de telemedicina, telepsicologia e telepsiquiatria, além de letramento para a saúde mental e bem-estar.

Para Brito, o principal objetivo dessas soluções é mostrar que o investimento em saúde mental faz sentido e traz retorno. “Porque o custo de não fazer nada é muito maior do que o custo de fazer algo”, finaliza.

*BrandVoice é de responsabilidade exclusiva dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião da FORBES Brasil e de seus editores.

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