A carga de energia elétrica no Brasil deve registrar um crescimento médio de 3,2% ao ano no período de 2024 a 2028, segundo previsão conjunta elaborada por Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
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Pelas estimativas dos órgãos setoriais, a carga deve avançar 3,5% em 2024, atingindo 78.447 megawatts (MW) médios, crescer a taxas também próximas a 3% nos anos seguintes, alcançando em 2028 o nível de 89.023 MW médios.
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Nos últimos meses, a carga de energia no Brasil atingiu recordes em meio a ondas de calor que afetaram grande parte do país e levaram a um maior uso de equipamentos de refrigeração, como ar condicionado. Em novembro, a carga chegou a superar 100.000 MW médios em alguns dias como efeito das altas temperaturas, com o operador do sistema elétrico ONS tendo que acionar termelétricas para atender o consumo em horários de maior demanda.
Os dados do ONS, EPE e CCEE consideram os efeitos da geração distribuída de energia –pequenas usinas instaladas no próprio local de consumo que atendem parte da carga que seria consumida do Sistema Interligado Nacional (SIN)– e a integração de Roraima à rede elétrica em outubro de 2025.
A confirmação dos cenários de médio prazo pressupõe a ocorrência de algumas premissas, disseram os órgão, como cenário macroeconômico estável, impulso adicional à atividade provocado por investimentos em infraestrutura, e a possibilidade de que a aprovação da reforma tributária promova impactos positivos na produtividade da economia.
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