O setor de serviços brasileiro cresceu pelo segundo mês seguido e no ritmo mais rápido em cinco meses, graças a altas sustentadas nas vendas e na produção diante da resiliência da demanda, apontou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
O PMI compilado pela S&P Global e divulgado nesta terça-feira avançou em novembro a 51,2, de 51,0 no mês anterior, marcando a melhor leitura desde junho. O nível de 50 separa crescimento de contração.
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Os dados de novembro mostraram um segundo aumento mensal nos novos negócios, o que os participantes da pesquisa atribuíram à melhora das condições da demanda e a eventos locais. Embora a taxa de crescimento tenha sido mais fraca do que em outubro, foi a segunda mais forte desde junho.
Os esforços para avançar com novos contratos, iniciativas de reestruturação e condições melhores da demanda ajudaram nas contratações entre as empresas de serviços, e o nível de emprego aumentou mais rápido do que em outubro.
O cenário para a inflação no setor foi misto. Os custos dos insumos subiram a uma das taxas mais fracas em mais de três anos, mas houve alta mais forte nos preços de venda.
Houve relatos de custos mais altos de energia, alimentos, de mão de obra, gasolina e material para reformas. Os fornecedores brasileiros repassaram os custos adicionais aos clientes e elevaram os preços cobrados em novembro, levando a taxa de inflação a uma máxima de cinco meses.
A confiança dos fornecedores de serviços brasileiros permaneceu positiva em novembro, com 54% dos participantes prevendo níveis mais altos de atividade ao longo dos próximos 12 meses. No entanto, havia preocupações entre alguns relacionadas a políticas públicas e taxas de inadimplência.
O resultado do setor de serviços ajudou o PMI Composto do Brasil a expandir pelo segundo mês seguido, apesar da contração do setor industrial no mês. O PMI Composto subiu a 50,7 em novembro, de 50,3 em outubro, também o ritmo mais forte desde junho.
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