As vendas semanais de exportação de soja dos Estados Unidos na semana passada, de mais de 3,9 milhões de toneladas métricas, marcaram o maior volume combinado de negócios em um ano-safra desde 2012, após um aumento nas compras chinesas, mostraram dados do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) na quinta-feira (16).
O USDA relatou vendas líquidas de exportação de soja na semana encerrada em 9 de novembro de 3.918.400 toneladas métricas para embarque no ano comercial de 2023/24, que começou em 1º de setembro, e nenhuma venda de soja para o ano comercial de 2024/25. O total foi o maior desde a semana encerrada em 16 de fevereiro de 2012.
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A China, o maior importador mundial da oleaginosa, foi responsável por 2.614.600 toneladas métricas em vendas dos EUA na semana passada, incluindo 198 mil toneladas métricas trocadas de “destinos desconhecidos” e uma redução de 5,5 mil toneladas métricas, disse o USDA.
Outras 721,3 mil toneladas métricas foram programadas para embarque para “destinos desconhecidos”, o que geralmente significa compradores na China.
A onda de compras, vista por alguns traders como um gesto de boa vontade antes de uma reunião nesta semana entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o líder chinês, Xi Jinping, foi uma notícia bem-vinda para os agricultores dos EUA que buscam vender suas safras a preços melhores.
As vendas no exterior da principal safra de exportação dos EUA ficaram aquém das expectativas nesta temporada, após uma colheita recorde no Brasil, o maior fornecedor de soja do mundo.
As compras da semana passada também coincidiram com o clima adverso no Brasil, que interrompeu o plantio da próxima safra do país e fez com que os contratos futuros da soja na bolsa de Chicago atingissem máximas de dois meses e meio.
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