Ele pretende criar um mercado de ações para empresas fechadas

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Christian Sinding é o diretor executivo da EQT Partners, uma empresa global de investimentos com US$ 250 bilhões em ativos sob gestão

Christian Sinding, diretor executivo e sócio-gerente da empresa global de investimentos EQT Partners, diz que o setor de private equity enfrenta um grande desafio de posicionamento e marca. “O método não tem sido a forma mais transparente de investimento”, diz ele. Segundo o executivo, alguns “atores ruins” conferiram ao setor a reputação de comprar e retirar valor dos negócios, em vez de comprar e construir os mesmos.

A empresa de investimento alternativo foi fundada pela família Wallenberg da Suécia em 1994 com base em um princípio simples: “Como poderíamos ser o melhor proprietário de empresas do mercado, enquanto usamos a caixa de ferramentas de private equity desenvolvida nos Estados Unidos?”.

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O projeto resultou em uma das empresas de private equity de crescimento mais rápido do mundo, com uma carteira de 280 empresas que empregam cerca de um milhão de funcionários. A companhia concluiu uma fusão de US$ 7,5 bilhões com a Baring Private Equity Ásia no início deste ano e possui cerca de US$ 250 bilhões em ativos sob gestão.

Embora a EQT seja uma empresa pública, tendo sido listada na Nasdaq Estocolmo em 2019, ela não tem planos imediatos de listar algumas das companhias de sua carteira por meio de uma Oferta Pública Inicial (IPO).

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Para Sinding, a culpa é dos obstáculos regulatórios e das avaliações fracas causadas pelo declínio de empresas públicas e aumento das apoiadas pelo private equity. (Suas próprias ações e as de rivais, como KKR, Blackstone e TPG, tiveram altos e baixos este ano).

Em vez disso, Sinding diz que a EQT planeja trazer ferramentas do mercado público para o mundo privado para oferecer mais liquidez aos seus mais de 1,2 mil investidores. Ao contrário dos mercados OTC (ambiente alternativo para operações financeiras) que facilitam vendas diretas entre compradores, o processo será feito por meio de leilão. Como ele observa, “é muito semelhante à compra de ações no mercado de ações, só que é privado”.

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