SÃO PAULO (Reuters) -O plantio de soja 2023/24 no Brasil atingiu até a última quinta-feira 51% da área esperada, avanço de 11 pontos percentuais em relação à semana anterior, mas o que deixa os trabalhos no ritmo mais lento para esta época desde a safra 2020/21, informou nesta segunda-feira a consultoria AgRural.
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A semeadura continua aquém dos níveis do ano passado, quando 57% das áreas tinham sido plantadas nesta época, disse a consultoria em comunicado.
A AgRural observou que o plantio mais lento está relacionado às condições climáticas adversas na semana passada e nas anteriores sem algumas das principais áreas produtoras de grãos do país, incluindo Mato Grosso e Paraná.
O que a AgRural apontou como destaque negativo
da semana passada o Paraná, “onde chuvas intensas, enxurradas e alagamentos causaram estragos e necessidade de replantio em áreas do sudoeste e do centro-sul do Estado”.
Em Mato Grosso, “mais uma semana predominantemente seca”, acrescentou, mas as chuvas, “mesmo que manchadas, permitiram um maior avanço do plantio na comparação com a semana anterior”.
“Mesmo assim, diversas áreas ainda sofrem com a baixa umidade e isso reforça a necessidade de replantio, com consequente impacto negativo na janela da safrinha de milho, no início de 2024”, disse.
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A consultoria informou ainda que os agricultores do centro-sul do Brasil plantaram 66% da área prevista para a primeira safra de milho de 2024, acima dos 53% de uma semana atrás e acima dos 63% registrados um ano antes.
“No Sul, a reta final da semeadura está sendo prejudicada pelo excesso de chuva nos três estados da região.”
Por Letícia Fucuchima e Gabriel AraujoEdição de Roberto Samora
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