Stefan Zweig é um dos meus escritores preferidos. Como não sou crítico de literatura, não posso dizer que essa preferência se justifique por uma análise profunda da qualidade literária de seus livros; não é isso. Como em quase tudo que “preferimos”, a razão é afetiva. Pode ser porque muito jovem ouvi meu pai contar que aprendera com o autor que a Marselhesa -o hino nacional francês- foi composta em uma única noite, não em Marselha, mas em Estrasburgo; ou porque me fascinam suas biografias -especialmente a de Fernão de Magalhãe- e sua envolvente autobiografia “O mundo que eu vi”; ou, principalmente, por um sentimento misto de admiração e compaixão pelo homem brilhante, cuja personalidade frágil não resistiu aos reveses que a vida lhe impôs.
Leia mais (10/14/2023 – 23h15)