O desembolso do crédito rural nos três primeiros meses do Plano Safra 2023/2024 chegou a R$ 147 bilhões, aumento de 11% em relação a igual período da safra passada, tomando como base o dia 4 de outubro. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de cerca de R$ 90 bilhões. Já as concessões das linhas de investimentos totalizaram R$ 23,7 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 17,5 bilhões e as de industrialização, R$ 15,9 bilhões. O Plano Safra 2023/2024, que termina em junho do próximo ano, pretende colocar à disposição dos produtores rurais financiamentos da ordem de R$ 364,22 bilhões.
De acordo com a análise da Secretaria de Política Agrícola do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), divulgada nesta quinta-feira (5), foram realizados 617.547 contratos no período de três meses do ano agrícola, sendo 444.077 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 82.572 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).
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Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 20,8 bilhões no Pronaf e de R$ 23,2 bilhões no Pronamp. Os demais produtores formalizaram 90.898 contratos, correspondendo a R$ 103,1 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.
Nos financiamentos agropecuários para investimento, o ModerAgro (Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais) teve contratações de R$ 603 milhões, significando um aumento de 18% em relação a igual período na safra anterior. E os financiamentos para o programa Pronamp alcançaram R$ 1,9 bilhão, alta de 34%.
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Já os financiamentos do Procap-Agro Giro (Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias), foram de R$ 323 milhões, alta de 113% quando comparado ao igual período na safra anterior.
Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis nas contratações teve destaque nos meses de julho, agosto e setembro, com R$ 5,9 bilhões, significando um aumento de 279% em relação a igual período da safra anterior, sinalizando uma maior utilização de recursos das instituições financeiras colocadas à disposição para equalização dentro do Plano Safra.
A contribuição da fonte não controlada da LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) para o funding do crédito rural respondeu por 47% do total das aplicações da agricultura empresarial no primeiro trimestre da safra atual, com o total de R$ 59,2 bilhões, um aumento de 69% em relação a igual período da safra passada. (Com Mapa)
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