O Credit Suisse espera ter um prejuízo no terceiro trimestre de cerca de US$ 1,6 bilhão com a reclassificação de empréstimos vinculados a seus negócios não essenciais e antigos, disse o banco, que agora faz parte do UBS.
Além disso, foi tomada a decisão de encerrar certos acordos de gestão, o que pode resultar em uma perda de até US$ 600 milhões no terceiro trimestre deste ano, acrescentou o banco em um relatório financeiro.
O UBS concordou, em março, em comprar o Credit Suisse por de 3 bilhões de francos suíços (US$ 3,3 bilhões) e assumir até 5 bilhões de francos suíços em perdas, em um resgate orquestrado pelas autoridades suíças.
O vice-presidente do UBS, Lukas Gehwiler, disse no início deste mês que era possível que o Credit Suisse gerasse mais perdas no segundo semestre do ano.
O Credit Suisse também aumentou suas provisões para cobrir possíveis perdas decorrentes de litígios para 1,48 bilhão de francos suíços.
O valor foi um aumento em relação aos 1,367 bilhão de francos suíços que o banco anunciou no final de agosto.
No relatório financeiro dos primeiros seis meses de 2023, o Credit Suisse também disse que sofreu saídas de ativos líquidos de 100,3 bilhões de francos suíços desde o final de 2022.
A maior saída foi no negócio de gestão de patrimônio, onde 74 bilhões de francos suíços em ativos foram retirados, com dinheiro retirado em todas as regiões.
O negócio doméstico suíço sofreu uma saída líquida de 14,6 bilhões de francos, uma vez que a confiança no banco entrou em colapso e os clientes em pânico retiraram fundos.
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