Há 25 anos, em setembro de 1998, Larry Page e Sergey Brin, estudantes de doutorado da Universidade de Stanford, lançavam o Google, uma plataforma de busca que mudaria para sempre a forma como as pessoas acessavam informação. De lá pra cá, a empresa tornou-se uma das maiores do mundo, ganhou mais de 150 mil funcionários e uma receita que já ultrapassou a casa de US$ 250 bilhões anualmente. Hoje, o Google é um ecossistema com serviços que vão, além das buscas, ao sistema operacional Android, o navegador Chrome, o serviço de e-mail Gmail, a plataforma de vídeo YouTube e, mais recentemente, o sistema de IA generativa Bard.
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“Mudança gerada pela IA pode ser ainda maior que a da Web”, diz CEO do Google
Dentre as contribuições da Big Tech para a internet estão: tornar as informações mais acessíveis, democratizar o conhecimento e impulsionar o desenvolvimento da internet. Apesar de seu tamanho e relevância, o Google vive desafios recentes que incluem, principalmente, a concorrência em torno da IA generativa.
Apesar da força de plataformas como ChatGPT, da OpenAI, ou da Amazon e da Microsoft, o Google ainda pode manter a liderança desse ecossistema, não só com o Bard, mas com uma série de outras soluções relacionadas. Recentemente, na carta que escreveu para seus funcionários em ocasião do aniversário da empresa, Sundar Pichai, CEO do Google, afirmou que a mudança gerada pela IA será ainda maior que a web.
“O Google tem investido em IA quase desde o início. Fomos um dos primeiros a utilizar aprendizado de máquina em nossos produtos. Então, no início da década de 2010, houve um verdadeiro entusiasmo em torno das redes neurais profundas. Foi o primeiro momento que pensei comigo mesmo: isso realmente vai mudar tudo! Agora, a IA generativa está nos ajudando a reimaginar nossos principais produtos. Ainda assim, há muito mais pela frente. Com o tempo, a IA será a maior mudança tecnológica que veremos nas nossas vidas. É maior do que a mudança da computação desktop para a móvel e pode ser maior do que a própria Internet”, escreveu Sundar.
De acordo com Stênio Viveiros, engenheiro de software e Consultant de Quality da keeggo, consultoria de tecnologia, a empresa tem cinco motivos que contam a favor da manutenção de sua liderança em IA generativa.
Informações abundantes
“O Google possui acesso a uma quantidade massiva de dados devido aos seus diversos serviços e grande número de usuários, como a pesquisa na web, o YouTube, o Google Maps e o Android. Esses dados são fundamentais para treinar modelos de IA eficazes.”
Recursos de Computação em Nuvem
“O Google Cloud oferece uma infraestrutura de computação em nuvem poderosa que permite que empresas e desenvolvedores acessem recursos de computação de alto desempenho, como unidades de processamento gráfico (GPUs) e unidades de processamento tensorial (TPUs) para treinar e executar modelos de IA de maneira eficiente.”
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Aplicação Generalizada
“A IA do Google é usada em uma variedade de produtos e serviços, desde assistentes virtuais como o Google Assistant até carros autônomos, tradução de idiomas, recomendações de conteúdo e muito mais. Essa aplicação generalizada permite que a empresa gere produtos inovadores e melhor o valor agregado dos produtos existentes utilizando a Inteligência Artificial (IA).”
Equipe de Pesquisa Talentosa
“A empresa atrai alguns dos melhores pesquisadores em IA do mundo, e investe significativamente em pesquisa e desenvolvimento. Um exemplo disso é que um colaborador do Google pode gastar cerca de 20% do seu tempo em pesquisas. Além disso, o Google tem colaborações com várias instituições acadêmicas de ponta para impulsionar o avanço da IA.”
Aquisições Estratégicas
“O Google adquiriu algumas empresas de IA notáveis, que se destacam em áreas específicas da IA, como aprendizado profundo e aprendizado por reforço. Essas aquisições complementam sua expertise interna.”
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