Descoberto em 1999, o asteroide Bennu tem sido estudado e observado de perto pela Nasa. No domingo (24), a agência espacial dos Estados Unidos trouxe à Terra uma amostra do corpo rochoso com o objetivo de entender os riscos de colisão com o planeta. A cápsula desembarcou em Utah, estado do centro oeste norte-americano, e teve sua velocidade reduzida por meio de um paraquedas. O Bennu tem 525 metros de diâmetro e foi apelidado pelos cientistas de “asteroide do apocalipse” por sua capacidade destrutiva caso atingisse a Terra.
De acordo com os cálculos, a colisão poderia ocorrer daqui a 159 anos – em setembro de 2182, mais precisamente. As rochas trazidas à Terra também permitirão informações sobre a formação do Sistema Solar. A amostra seguiu para o Centro Espacial Johnson, da Nasa, em Houston, no Texas.
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Bennu é um asteroide do grupo Apollo, que se aproxima da Terra a cada seis anos, e foi descoberto em 11 de setembro de 1999 pelo projeto de pesquisa Linear. O asteroide foi nomeado em homenagem a um pássaro da mitologia egípcia que renasce das cinzas.
Em 2016, a Nasa lançou a sonda OSIRIS-REx para estudar Bennu. A sonda chegou ao asteroide em 2018 e coletou uma amostra de sua superfície em 2020. Os cientistas acreditam que Bennu é um asteroide primitivo que não foi muito alterado desde sua formação, há bilhões de anos.
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