Sangramentos nasais são motivo de preocupação? Veja o que fazer

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Em períodos de calor intenso, os sangramentos nasais tornam-se comuns. De acordo com Dr. Arnaldo Braga Tamiso, que é otorrinolaringologista, isso ocorre porque os vasos sanguíneos se dilatam, provocando os sangramentos.

Nesse sentido, caso isso ocorra apenas uma vez ou aconteça esporadicamente, ao assoar o nariz, por exemplo, não há motivos para alarde. Agora caso os sangramentos nasais ocorram com frequência, o ideal é buscar ajuda profissional.

Isso porque, essas hemorragias podem sim ser sinais de problemas mais graves. A seguir, veja mais sobre outras causas dos sangramentos nasais e o que fazer:

Outras possíveis causas

Como mencionado, quando as hemorragias ocorrem com mais frequência, é preciso investigar mais a fundo, pois pode haver variadas causas para isso. Elas podem estar associadas a quadros de aumento da pressão, desidratação, problemas respiratórios ou até mesmo tumores

“O sangramento nasal pode ser um sinal de alerta para tumores, como nasoangiofibromas, pólipos e hemangiomas, entre outros. Eles estão entre as causas menos prevalentes, mas não podem ser descartados”, alerta Dr. Arnaldo.

O que fazer?

Quando os sangramentos nasais são esporádicos, é simples.  “Nesses casos, é necessário manter a cabeça sempre posicionada para frente, nunca para trás, para evitar engasgos. O paciente também pode apertar as narinas por dois minutos para ajudar a cessar o sangramento e, ao soltar, colocar gelo por 10 minutos”, orienta.

Além disso, em dias de calor intenso, para evitar essas hemorragias, o otorrinolaringologista recomenda hidratar o nariz com soro fisiológico. “Caso perceba alguma sujeira ou corpo estranho, evite cutucá-lo, principalmente em dias de tempo seco. O ideal é lavá-lo com água corrente”, complementa.

Já no casos de hemorragias frequentes, o especialista reforça a importância de consultar um otorrinolaringologista. “Isso é essencial para o diagnóstico e tratamento adequados, que pode demandar o uso de medicamentos, cauterizações e até cirurgias nasais”, diz o profissional do Hospital Paulista.

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