Bom dia! Estamos na terça-feira, 19 de setembro
Cenários
Nesta terça-feira (19) se iniciam as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Open Market Committee (Fomc), seu equivalente americano.
Os resultados estão relativamente previstos pelo mercado: por aqui, espera-se um corte de 0,50 ponto percentual na Selic, reduzindo a taxa para 12,75% ao ano. Nos EUA, a projeção é de uma sessão que mantenha os Fed Funds nos atuais 5,25% a 5,5% ao ano.
Porém, o que os investidores querem mesmo saber são as sinalizações futuras dos bancos centrais para a inflação e para os juros no que resta do ano, e nas projeções que começam a avançar para 2024.
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Perspectivas
Os bancos centrais devem deixar os investidores sem uma sinalização clara. O mais provável é que ambos os comunicados, o do Copom e o do Fomc, constatem as mudanças na economia, mas não avancem nas projeções.
Divulgado na segunda-feira (18), o Relatório Focus mostrou uma revisão para baixo as projeções de inflação para 2023 e 2024, provavelmente motivada pela surpresa no mesmo sentido apresentada no IPCA de agosto.
A expectativa para 2023 cedeu de 4,93% para 4,86%, enquanto as projeções de 2024 caíram de 3,89% para 3,86%. Adicionalmente, as expectativas de inflação de 2025 e 2026 ficaram estáveis em 3,50%, segundo Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos. A empresa segue projetando números superiores: 5,1% para 2023 e 4,0% para o período entre 2024 e 2026.
Isso coloca indefinições suficientes no cenário para dificultar (ou, no limite, impedir) que os banqueiros centrais proporcionem um mapa claro do comportamento futuro das taxas de juros. No entanto, sempre é bom estar preparado para o inesperado.
Indicadores
Brasil
IBC-Br (jul)
Esperado: 0,30%
Anterior: 0,63%
Estados Unidos
Licenças para construção (ago)
Esperado: 1,440 milhão
Anterior: 1,443 milhão
Zona do Euro
IPC (ago)
Observado: +0,5%
Esperado: +0,6%
Anterior: -0,1%
IPC (12m)
Observado: 5,2%
Esperado: 5,3%
Anterior: 5,3%
O post Pré-mercado: à espera das respostas dos bancos centrais apareceu primeiro em Forbes Brasil.