Solidão e solitude: especialista explica a diferença dos termos

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A solidão e a solitude, apesar de parecerem semelhantes à primeira vista, representam estados emocionais distintos e têm um profundo impacto no bem-estar humano. Por isso, é fundamental entender o significado desses dois sentimentos.

De acordo com Maria Teresa de Almeida Fernandez, psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Santa Marcelina, isso nos permite cultivar um relacionamento saudável conosco e com os outros, contribuindo para nosso bem-estar emocional e físico. 

Nesse sentido, a profissional explica a diferença entre solidão e solitude e também revela como o estado de privacidade pode mudar a sua vida. Confira!

O que é a solidão?

A solidão é caracterizada por um estado de estar sozinho acompanhado de sofrimento psíquico. Ela geralmente resulta de situações de vida não escolhidas pela pessoa, como a perda de um familiar, separações, mudanças abruptas de emprego ou residência. 

Esse sentimento frequentemente se manifesta com angústia, sintomas físicos, queda das defesas do sistema imunológico e aumento do estresse, podendo levar a problemas de saúde física e emocional. 

Ou seja, a solidão é algo que todos nós, em algum momento da vida, podemos enfrentar. O que nos diferencia nesses momentos são nossas características pessoais, nossa rede de apoio de amigos e familiares, as experiências que vivenciamos ao longo da vida e nossos recursos para lidar com perdas e conflitos.

O que é solitude?

Por outro lado, a solitude é a escolha consciente de estar sozinho, e a pessoa encontra prazer e felicidade nesses momentos de reflexão e autodescoberta. Na solitude, podemos desenvolver autoconfiança, organizar nossas atividades diárias no trabalho e estudo e encontrar motivação para nos lançarmos em novos desafios.

Enquanto a solidão é involuntária, muitas vezes negativa e pode ser duradoura, requerendo ajuda profissional em alguns casos, a solitude é uma experiência positiva, voluntária e temporária, que representa momentos de escolhas e integração do “eu”, um período de recolhimento e busca de autoconhecimento.

Segundo a psicóloga, existem algumas práticas que podem favorecer esse encontro consigo mesmo, como técnicas de yoga e meditação, o contato com a natureza, além do envolvimento em atividades que proporcionam prazer.

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