A rosácea é uma doença da pele crônica que atinge cerca de 10% da população mundial. A inflamação – que se manifesta no centro da face – acomete principalmente mulheres de pele branca, com idades entre 30 e 50 anos, mas também pode afetar homens e, neles, o quadro tende a ser mais grave.
Os sintomas costumam variar de acordo com o grau evolutivo da doença, mas os mais comuns são: vermelhidão, sensibilidade, queimação e irritação da pele. Algumas pessoas também podem apresentar inflamações oculares com sintomas semelhantes aos da conjuntivite.
De acordo com a médica dermatologista Fátima Tubini, não existe cura para a rosácea, mas há cuidados e tratamentos para controlar a doença, como a utilização diária do protetor solar e o acompanhamento de um especialista.
“O uso de bebidas alcoólicas, ingestão de alimentos muito quentes, frio e vento em excesso, exposição solar e estresse emocional devem ser evitados” orienta Tubini. Abaixo, a médica esclarece cinco mitos e verdades sobre a rosácea.
Mitos e verdades sobre a rosácea
1. Atividade física não influencia a rosácea
Mito. A atividade física é um dos fatores que influenciam na doença, devido a vasodilatação. Por isso, o paciente deve evitar exercícios intensos.
2. Não é necessário ter nenhuma restrição de cosméticos
Mito. A rosácea deixa a pele sensível e com sensação de queimação. Dessa forma, é necessário tomar cuidado com os tipos de cosméticos utilizados, que devem possuir indicação médica.
3. A predisposição genética é um fator para o desenvolvimento da rosácea.
Verdade. Foi observado que a origem da rosácea pode ocorrer devido à genética. Mas fatores externos podem agravar os sintomas.
4. Não existe tratamento para rosácea.
Mito. Embora não haja cura para a rosácea, há tratamentos para controlar a doença como, remédios e aparelhos a base de luz.
5. A rosácea pode acometer outras partes do rosto, além das bochechas.
Verdade. Esta doença não atinge somente as bochechas, mas também os olhos, acarretando conjuntivite, dor e visão embaçada.